Ultrasom em Fisioterapia na ATM




O equipamento de ultra-som é muito utilizado na prática clínica de fisioterapeutas. Esse equipamento pode apresentar freqüências de 1 e 3 MHz, com sua intensidade podendo  variar de 0,01 a 3,0 W/cm2 e podendo ser usado tanto no regime pulsado quanto no contínuo
(NEVES, GUIRRO e GROSSO, 1999).

Os efeitos térmicos produzidos pelo ultra-som ficam por conta do aquecimento profundo nos tecidos, ocasionando aumento do fluxo sanguíneo no local com conseqüente
redução do edema e da dor; aumento da permeabilidade da membrana celular e aumento da distensibilidade das fibras colágenas. Esses efeitos são predominantes na forma de onda  contínua e decorrem da absorção das ondas mecânicas pelos tecidos biológicos e sua conversão gradual em calor. Como efeitos mecânicos, notam-se a cavitação estável e micro fluxo protoplasmático, predominante na forma pulsada (NEVES, GUIRRO e GROSSO, 1999; LEÓN, SOLANA e GARCÍA, 1998).

É importante o uso do ultra-som no tratamento da disfunção da ATM devido a sua capacidade de favorecer a regeneração tissular, de aumentar a amplitude de movimento
articular em decorrência do aumento da extensibilidade do colágeno, reduzir o espasmo muscular e aliviar a dor, contribuindo assim, na resolução de processos inflamatórios crônicos e na cicatrização (NEVES, GUIRRO e GROSSO, 1999; FUZARO, 2007).

Com o ultra som de 3 MHz a profundidade de absorção atingida é de 1 a 2 cm da superfície da pele, o ideal para ser usado na articulação a ser tratada (CARVALHO, 2010).

Retirado daqui


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