Fortalecimento da Musculatura Respiratória através da Corrente Russa em paciente com DPOC





A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é descrita pelos processos patológicos do transporte mucociliar prejudicado, com estreitamento do lúmem brônquico e destruição do parênquima pulmonar.Tais alterações farão com que haja colabamento das vias aéreas periféricas durante a expiração, prendendo e retendo volume inspiratório, aumentando assim a CRF.1

É atualmente a quarta ou quinta principal causa de morte no mundo, entre aqueles com mais ou menos idade de 45 anos.2

A prevalência da DPOC no Brasil aponta em 5% da população geral e 15% dos tabagistas (aproximadamente 7.500.000 doentes); sendo também apontada como a terceira causa de internação e a primeira como causa de óbitos dentre as doenças respiratórias.3

Em pacientes DPOC o condicionamento físico vem sendo parte obrigatória em seu tratamento. Apresentam intolerância ao exercício de intensidade variável relacionada à disfunção muscular esquelética. Neste sentido a EENM (Eletroestimulação Neuromuscular) tem sido estudada como uma nova forma de tratamento em programas de reabilitação pulmonar. Os benefícios deste tipo de terapia podem ser evidentes em pacientes com dispnéia importante, incapazes de submeter em mesmo a atividades extremamente leves, podendo assim aliviar os efeitos da disfunção muscular.4

Pacientes com DPOC apresentam a função pulmonar alterada, disfunção da musculatura esquelética periférica e respiratória representando um fator adicional na dispnéia.5 Esses fatores acarretam intolerância ao exercício, progressiva limitação das AVDs, isolamento social, ansiedade, depressão dentre outros fatores. É significante o planejamento do tratamento de minimizar ou corrigir as disfunções causadas por limitações progressiva. 6

A eletroestimulação é muito utilizada na fisioterapia, e a corrente russa se mostra eficaz para o ganho crescente de força muscular.Isto se deve ao fato de que a estimulação elétrica neuromuscular poderia produzir ganhos de força de 30 a 40% maiores do que aqueles produzidos pela contração voluntária máxima do músculo, tanto em sujeitos sadios quanto naqueles que sofrem vários tipos de distúrbio onde estejam presentes fraqueza e atrofia muscular.7

As medidas de PImáx e PEmáx são utilizadas para mensurar a força muscular respiratória, através da manuvacuometria8 .Estes valores auxiliam na avaliação da capacidade de o indivíduo respirar espontaneamente, no treinamento da musculatura respiratória, e portanto na reabilitação da função ventilatória, sendo esta uma medida quantitativa, não invasiva e simples de ser realizada.9,10 O valor normal da força muscular inspiratória em um adulto jovem está compreendida na faixa de -90 a -120 cmH2O, enquanto a força muscular expiratória está compreendida na faixa de +100 a +150 cmH2O.11

Em ambos os sexos, a partir dos 20 anos de idade ocorre um decréscimo anual de 0,5 cmH2O. Os conceitos de fraqueza, fadiga e falência muscular respiratória podem ser correlacionados e diagnosticados com a mensuração criteriosa e sistemática das pressões inspiratórias e expiratórias máximas desde que esses valores sejam observados continuamente na clínica do paciente.11

O presente estudo tem por objetivo relatar a eficácia da Corrente Russa (Corrente de kotz) no fortalecimento da musculatura respiratória em paciente pneumopata crônico

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi avaliado a força muscular respiratória de um paciente do sexo masculino, 66 anos, 1,66 m de altura, 65 kg, IMC = 23.5,com diagnóstico de DPOC leve ( grau I),comprovado através de espirometria, ex-tabagista, taquipnéico, sem antecedentes familiares de doença pulmonar e/ou cardíaca, não apresentando doenças associadas. Foi encaminhado ao Setor de Fisioterapia Respiratória do Núcleo de Estudos e Atendimento Fisioterápico (NEAF) do Centro Universitário do Norte Paulista (UNORP).

Previamente à avaliação e tratamento, o paciente foi informado sobre os detalhes da pesquisa, ausência de riscos e possíveis benefícios, e após os esclarecimentos, assinou o termo de conscentimento de acordo com a resolução 196/96 do CNS/MS autorizando sua participação no presente estudo. O paciente foi orientado a suspender a reabilitação pulmonar convencional durante o período do tratamento que realizou-se entre os meses de maio e agosto de 2005.

Após a avaliação o paciente foi submetido a mensuração da força muscular respiratória através das medidas da Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx) e Pressão Expiratória Máxima (Pemáx) utilizando o manuvacuômetro da marca GERAR.Utilizou-se um dispositivo de plástico rígido, que serviu de adaptador de bocais, no qual havia um pequeno orifício de 2 mm de diâmetro como válvula de alívio de pressão da cavidade oral, gerada exclusivamente por contração da musculatura da parede bucal.Um circuito flexível serviu de intermediário entre o manuvacuômetro e o dispositivo de plástico rígido e um clipe nasal foi uitlizado para evitar escape de ar durante a realização das medidas de Pimáx e Pemáx. Foram mensuradas ao início do tratamento, após a 10 ª, 20ª e 30ª sessão. Foi realizada com o paciente na posição sentada (90º), na qual foram coletadas 5 amostras da Pimax verificadas a partir do VRE e 5 amostras da Pemax verificadas a partir da CPT com uma pausa de 5 minutos entre elas onde foi considerada a maior medida.

O tratamento consistiu em 30 sessões de eletroestimulação com Corrente Russa (ENDOPHASYS – R) , constituída por 4 canais com 2 eletrodos cada, que foram posicionados sobre os pontos motores dos músculos transverso do abdomem e reto abdominal, com a utilização de gel hidrossolúvel (para uma melhor condutibilidade elétrica) e fixadas com fita adesiva, como descrito por Agne, Gaetan e Machado.12

Fig 1 a)- Posicionamento dos eletrodos Fig.1 b)- Posicionamento dos eletrodo

sobre os pontos motores em vista anterior sobre os pontos motores em vista lateral

As sessões foram realizadas com o paciente em decúbito dorsal (DD), iniciadas com verificação da FC e FR no membro superior esquerdo, e após o término de cada sessão de eletroestimulação eram verificadas novamente, não havendo alterações relevantes no decorrer do tratamento.

Os parâmetros utilizados foram 2500 Hz, com frequência de 50 Hz e ciclo ativo de 50 % com 15 minutos de eletroestimulação.

Tabela I – Valores dos ciclos on e off correspondentes ao nº de sessões.

Nº de Sessões

Ciclo on

Ciclo off

1º - 10º

9 "

27 "

11º - 20º

9 "

18 "

21º - 30º

9 "

9 "

Como mostrado na tabela acima (Tabela I),nas primeiras 10 sessões foi realizada uma preparação da musculatura do paciente para o treino de resistência, a partir da 11ª a 20ª sessão, foi realizada a transição do trabalho de força para resistência, da 20ª a 30ª , trabalho de força e resistência.

Ao término do tratamento, realizado semanalmente em um período de dez semanas, o paciente foi reavaliado.

Os dados foram analisados quantitativamente, demonstrando os resultados do caso relatado.

RESULTADOS

A análise dos resultados demonstra que houve incremento da PImáx variando de -45cmH2O para -60 cmH2O, o que corresponde a um aumento de 33% da força muscular inspiratória. Em relação a PEmáx, demonstra que houve um incremento da força muscular expiratória de 39% com uma PEmáx variando de 90 cmH2O para 125 cm H2O. (Grafico 1)

39%

Gráfico 1 – Valores da PImáx e PEmáx .

A manuvacuometria foi aplicada no início do tratamento tendo como resultado o valor de – 45 cmH2O para a PImáx e 90 cmH2O para a PEmáx; após a 10º sessão houve um aumento de PImáx para – 55cmH2O, porém não houve alteração de PEmáx; após a 20º sessão, não houve alteração da PImáx, porém houve incremento da PEmáx para 105 cmH2O; ao término do tratamento obteve-se como resultados um incremento de ambas, a PImáx para – 60 cmH2O e PEmáx para 125 cmH2O. A evolução da PImáx (Gráfico 2) e da PEmáx (Gráfico 3) podem ser visualizadas no gráficos a seguir.

Gráfico 2 – Evolução de PImáx

Gráfico 3 – Evolução de PEmáx

DISCUSSÃO

Pacientes DPOC possuem maior susceptibilidade à fadiga muscular, pois a musculatura abdominal se encontra debilitada. Sabendo-se que sua expiração é ativa e os músculos abdominais participam da mesma, essa musculatura foi escolhida para o fortalecimento com o intuito de melhorar a força e resistência da parede abdominal.11

Os músculos respiratórios são músculos esqueléticos, e como tal são morfo e funcionalmente semelhantes a outros músculos esqueléticos do corpo, portanto podem sofrer alterações e deficiências semelhantes. O enfraquecimento pode ocorrer devido a má nutrição, fadiga de treinamento ou mediante certas patologias, como no paciente DPOC onde a função desses músculos é afetada em decorrência do aumento do trabalho respiratório e da redução da capacidade em suportar a carga ventilatória aumentada.13

Pacientes com DPOC apresentam a função pulmonar alterada, disfunção da musculatura esquelética periférica e dispnéia. Esses fatores acarretam intolerância ao exercício, progressiva limitação das AVDs, isolamento social, ansiedade, depressão dentre outros fatores. É significante o planejamento do tratamento de minimizar ou corrigir as disfunções causadas por limitações progressiva.6

O treinamento muscular respiratório em indivíduos sedentários, atletas e pneumopatas tem sido objeto de interesse de vários pesquisadores preocupados com diversas alterações ocorridas no organismo desses pacientes, sobretudo com o enfraquecimento da força muscular respiratória. 14

A EENM é normalmente utilizada na reabilitação de pacientes com doenças neuromusculares e ortopédicas e, mais recentemente, tem sido utilizada na disfunção muscular esquelética. 4

De acordo com os nossos resultados, houve um incremento na força muscular respiratória através da EE com corrente de média freqüência, tanto na musculatura inspiratória com aumento de 33 % de PImáx, como na musculatura expiratória com aumento de 39 % de Pemáx.

A opção pela escolha da corrente de média freqüência foi baseada em pesquisa realizada com 17 voluntários do sexo feminino com média de idade de 21,5 anos, divididos em 3 grupos distintos, onde o grupo 1 foi estimulado com corrente de baixa freqüência (65 Hz), grupo 2, corrente de média frequência (2000 Hz modulada em 50 Hz) e um grupo 3, como controle.Todos os grupos foram tratados com 10 sessões com duração de 20 minutos cada, 3 vezes por semana. Em seus resultados foi comprovado que o protocolo de estimulação com a corrente de média freqüência, foi mais eficiente no aumento de força muscular. 15

Em relação a fadiga e a agradabilidade, a corrente de média freqüência é a mais adequada para ser utilizada, pois além de não promover fadiga muscular, é mais agradável quando comparada a corrente de baixa frequência. Ainda, em relação ao tempo de aplicação, se ultrapassassem o tempo de 20 minutos, a desagradabilidade e a fadiga ocorreriam tanto em média como em baixa freqüência, portanto em nosso estudo foi preconizado o tempo de aplicação de 15 minutos. 16

Nosso estudo utilizou somente a EE para o aumento da força muscular,pois pôde-se observar em estudos que tanto a EE quanto o tratamento convencional promoveram melhora significativa da performance dos atletas avaliados, porém a EE mostrou-se superior ao tratamento convencional.17 Achados semelhantes foram observados em outros estudos, nos quais a EE é capaz de produzir resultados mais eficazes que apenas exercícios isolados. 18, 19 Contudo, outros resultados demonstraram em que grupos estimulados associados ou não ao exercício, não há diferença significativa entre eles.E ainda reforçam essa idéia, ressaltando que a contração muscular por corrente elétrica não substitui satisfatoriamente a atividade voluntária. 20, 21

Realizaram um estudo com 3 pacientes DPOC na faixa etária de 21 a 70 anos onde estes eram submetidos a EE diafragmática transcutânea durante 45 dias de tratamento, sendo realizado 3 vezes por semana durante 30 minutos. Em seus resultados, os pacientes apresentaram uma evolução quanto a sua capacidade expiratória máxima, bem como alterações significativas em sua qualidade de vida. 22 Contudo, em outra pesquisa encontraram como resultados um aumento significativo nos valores da PImáx, no entanto não houve significância nos valores da PEmáx . 23

Enquanto que em nosso estudo foram encontrados um incremento tanto de Pimax como de Pemax.

CONCLUSÃO

Nestas condições experimentais aplicadas a um portador de DPOC, o protocolo de EENM proposto mostrou-se eficaz no incremento da PImáx e PEmáx. Embora tenha havido resultados satisfatórios neste estudo, outros mais necessitam ser desenvolvidos.

Uma importante questão permanece, isto é, como prolongar e conservar esta melhora na qualidade de vida desses pacientes. Portanto, abrem-se novas perspectivas em relação às estratégias para o recondicionamento muscular em pacientes com DPOC.

REFERÊNCIAS

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6 ZANCHET, R. C.; VIEGAS, C. A. A.; LIMA, T.: Efficacy of pulmonary rehabilitation: exercise capacity, respiratory muscle strenght and quality of life in patients with chronic obtructive pulmonary disease. Disponível em: http://www.journaldepneumologia.com.br/english/artigo­_detalhes.aps/id=108 Acesso em: 16 ago.2005.

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9 HERBST-RODRIGUES, K. et al .Comparação da PEmáx e PImáx na Capacidade Residual Funcional e Volume Residual em Adultos Normais. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, p. 125, set. 2004.

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12 AGNE, J.E. ; GAETAN, C.B.; MACHADO, C.M. Eletrotermoterapia prática. São Paulo: Pancast, 2004.

13 SIMPSON,L.. Effect of Increased Abdominal Muscle Strength on Forced Vital Capacity and Forced Expiratory Volume.v.63, n. 3, Mar. 1983.

14 SAMPAIO, L.M.M. et al. Força muscular respiratória em pacientes asmáticos submetidos ao treinamento muscular respiratório e treinamento físico. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, v.9, n.2, p.43-48, jul./dez. 2002.

15 SOARES, A. V.; PAGLIOSA, F.; OLIVEIRA, G.O.. Estudo comparativo entre a estimulação elétrica neuromuscular de baixa e média freqüência para o incremento da força de preensão em indivíduos sadios não-treinados. Fisioterapia Brasil, v.3, n.6, p. 345-350, nov./dez. 2002.

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17 EVANGELISTA, A. R. et al. Estudo Comparativo do uso da eletroestimulação na mulher associada com atividade física visando a melhora da performance muscular e redução do perímetro abdominal. Fisioterapia Brasil, v. 4 , n. 1 ,p. 49-59, jan./ fev. 2003.

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19 GUIRRO, R.; NUNES, C. V.; DAVINI, R..Comparação dos efeitos de dois protocolos de estimulação elétrica neuromuscular sobre a força muscular isométrica do quadríceps. Revista de Fisioterapia da Universidade de São Paulo, v. 7, n ½. P. 10-15, jan./ dez., 2000.

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eletroestimulação neuromuscular. Fisioterapia Brasil, v. 3, n. 4, p. 216-222, jul./ago.2002.

22 BAFILLE, J. S.; ANDRADE, R.: Recrutamento do diafragma com estimulação elétrica transcutânea em pacientes com bronquite e enfisema pulmonar (em ambulatório). Disponível em:<http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/respiratoria/estimulacao...> Acesso em: 14 set. 2005

23 FORTI, E. M. P. et al. Eletroestimulação diafragmática transcutânea em indivíduos saudáveis. Fisioterapia Brasil, v.6, n.4, jul./ago.2005.


Autores:

Danathielle Atique Rei de Oliveira 1

Juliana Pinheiro Storti 1

Messias Moysés da Silva 1

Vanderley Brandão 1

René Mariano Raduam 2

Rui Vicente Lucato Junior 3

Késia Ferrari de Souza 4

1 Graduados em Fisioterapia no Centro Universitário do Norte Paulista

2 Docente especialista em Ortopedia e Traumatologia

3 Docente responsável pela disciplina de Metodologia Científica do Curso de Fisioterapia no Centro Universitário do Norte Paulista

4 Docente especialista em Cardiologia e Pneumologia



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