Fisioterapia em pacientes com Leucemia




Drenagem Linfática

Uma multiplicidade de alterações fisiopatológicas é gerada pela leucemia. Nesse sentido, a fisioterapia tem sido uma aliada no tratamento de pacientes com leucemia.

Clinicamente e patologicamente a leucemia – espécie de câncer no sangue – é dividida em duas formas: aguda e crônica. A leucemia aguda é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas do sangue e o tratamento deve ser imediato pela rápida progressão das células malignas que invadem a circulação periférica e outros órgãos. Acomete, geralmente, todas as faixas etárias. Já a crônica é caracterizada pelo aumento de células maduras, mas, anormais, sendo que a progressão pode demorar meses e atingir pessoas com idades avançadas.

Uma multiplicidade de alterações fisiopatológicas é gerada pela leucemia, cujo início pode ocorrer dias ou semanas antes do seu diagnóstico. entre elas, destacam-se a anemia, neutropenia, trombocitopenia, febre, sangramentos, dor osteoarticular (ossos envolvidos na articulação), fadiga e dispneia - falta de ar repentina. Por ser uma doença rapidamente progressiva, a leucemia deve ter um tratamento antileucêmico específico, iniciado o mais cedo possível, em geral dentro de 48 horas após o seu diagnóstico.

Tendência à sangramentos pela diminuição na produção de plaquetas. Outra manifestação é dores nos ossos e articulações.

O tratamento têm o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula volte à produzir células normas. Em alguns casos é indicado o transplante de medula óssea.

A fisioterapia é muito importante para o paciente e as possíveis condutas fisioterapêuticas são no caso de leucemia são: exercícios aeróbicos, de alongamento e de fortalecimento muscular, além de exercícios respiratórios. Outras condutas em menor escala: relaxamento e orientações posturais.

A fisioterapia oncológica é uma especialidade que tem como metas preservar e restaurar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas, assim como prevenir, tratar e minimizar os distúrbios e sequelas causados pelo tratamento oncológico.

O profissional que atua nesta área deve estar apto para o atendimento de pacientes infantis, adolescentes, adultos e idosos, desde o processo de cura até os casos em que é irreversível, sempre desenvolvendo seus programas de tratamento nesse contexto.
Objetivos da Fisioterapia Oncológica


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Fisioterapia Oncológica: Cinesioterapia

– Objetivos Gerais

Ao atuar na área de fisioterapia oncológica o profissional vai atuar nos cuidados paliativos aliviando a dor e os sintomas decorrentes da patologia e do tratamento, melhorando o conforto, minimizando as complicações e proporcionando a melhora da qualidade de vida dos pacientes, inclusive contribuindo para prevenir complicações advindas do câncer ou do seu tratamento.

Vale ressaltar que é vital sempre levar em consideração as necessidades dos pacientes e da família.

Então, de forma geral os objetivos fisioterapêuticos serão:

– Preventivos: com a finalidade de evitar sequelas que possam ser incapacitantes antes que elas ocorram;

– Restaurativos: em pacientes com déficits para maximizar o retorno motor;

– De apoio: para que quando a incapacidade progressiva for antecipada e quando existe doença residual ocorra o maior nível de independência possível;

– Paliativos: em pacientes nos estágios finais da patologia com o objetivo de manter e aumentar o conforto.
– Objetivos Específicos

Os objetivos específicos variam segundo as potenciais deficiências ou natureza real da patologia, sendo identificadas a partir da avaliação fisioterapêutica. Assim, o fisioterapeuta deve direcionar o desenvolvimento dos objetivos de forma funcional, mensurável e capaz de serem alcançados o mais precocemente possível.

Tais objetivos específicos serão:

– Estimular a independência funcional;

– Melhorar a atividade motora;

– Prevenir úlceras de decúbito em pacientes acamados;

– Atuar na prevenção de cicatrizes hipertróficas e aderentes pós-cirúrgicas;

– Prevenir e tratar disfunções linfáticas que possam se estabelecer;

– Manter a amplitude de movimento articular e prevenir contraturas;

– Promover o bem-estar físico e emocional;

– Promover a higiene pulmonar e prevenir infecções respiratórias;

– Manter a força muscular e prevenir atrofias;

– Manter o equilíbrio, a coordenação e a resistência.

Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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