Fratura de Côndilo






Características Gerais

Fraturas geralmente ocorrem abaixo da cabeça condilar;

Deslocamento para posição medial, inferior e anterior (tração do m. pterigóideo);

Pouco freqüentes as fraturas dentro da cápsula articular;

Quase metade dos pacientes com fraturas condilares apresenta fraturas de corpo de mandíbula associadas.

GIBILISCO, 1982; GOAZ, 1995; PETERSON, 1995


Características Clínicas


Nem sempre produz sintomatologia clara;

Importante a palpação pré-auricular e região que rodeia o meato acústico externo;

Pode haver dor com abertura e fechamento da boca;

Pode haver inchaço, trismo, crepitações;

Habitualmente mordida aberta anterior;

A mandíbula pode estar deslocada anteriormente ou em caso de fratura unilateral pode desviar-se para o lado da fratura;

Existe ainda a incapacidade do paciente para protrusão da mandíbula, já que o m.pterigóideo lateral se insere no côndilo;

Pode-se suspeitar de fratura quando não se pode palpar o côndilo, paciente estando de boca fechada.


Características Radiográficas


Deformidades mais comuns: inclinação medial do côndilo, erosão e aplanamento condilar;

Aposição óssea na porção superior do côndilo e aplanamento da fossa mandibular;

Maior percentual de remodelamento em pacientes jovens.


Características Radiográficas – Incidências Utilizadas


Recomenda-se a tomada de imagens laterais e frontais dos côndilos:

- Laterais: Projeção panorâmica, específica para região de ATM e oblíquas laterais da região de ramo e côndilo,

- Frontal: inversa de Towne (ou projeções occiptofrontais), Transorbitais;

Projeções não deslocadas são mais facilmente visualizadas em projeções póstero-anteriores (como Towne);

Projeções com deslocamento podem ser vistas tanto em projeções laterais como ântero-posteriores.


Tratamento


Os aspectos técnicos do tratamento variam dependendo de que tenham afetado um ou ambos os côndilos, grau de deslocamento e da possível gravidade de fraturas concomitantes;

Aliviar sintomas agudos;

Restabelecimento das relações anatômicas corretas e prevenir anquilose óssea;

Em caso de maloclusão, recorrer a fixação intermaxilar para restabelecer a oclusão correta;

Para evitar cicatrizes - mobilização precoce.



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