Principais distúrbios genito-urinários no idoso: uma revisão






1. INTRODUÇÃO

Uma das características da sociedade atual é o grande número de pessoas que atinge idade avançada, que está relacionado ao progresso mundial, e ao aumento cada vez maior de pessoas preparando-se para uma vida mais longa, com melhores perspectivas de vida social e psicologicamente sadia. O número de pessoas com idade de 60 anos ou mais continua aumentando gradativamente. No Brasil, segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial da Saúde, entre 1950 a 2025, a população de idosos no país crescerá 16 vezes contra 5 vezes da população total, o que nos colocará em termos absolutos com a sexta população de idosos do mundo. Os idosos, que em 1991 representavam 7,3% da população, em 2025 irão representar 15%. (GUS, 1999; SILVA et al., 2007).
 

Na mulher idosa deve-se dar ênfase a área genito urinário e no homem aos problemas relacionados a próstata. Os Distúrbios Genito Urinário ocorrem na população idosa, pois os rins sofrem hipoplasia com a idade, podendo a sua massa chegar a uma redução superior a um terço de seu tamanho no idoso. Esse fenômeno reflete em um menor número de glomérulos com conseqüente insuficiência relativa da filtração glomerular e da osmolaridade urinária. Toda medicação para o paciente idoso deve ter em consideração parâmetros de funcionamento renal. A avaliação da diurese, tanto no volume quanto no aspecto da urina, é obrigatória. O ideal é obter-se a urina miccional, porém, em algumas situações, é difícil conseguir a micção voluntária do doente. Essa situação é muito encontrada no idoso, por apresentar quadros de confusão mental ou por ter distúrbios miccionais decorrentes de baixa contratilidade vesical e perda do tono esfincteriano, provocando retenção ou Incontinência Urinárias. Afecções da próstata ou operações sobre esse órgão, comuns em homens idosos, agravam ainda mais os distúrbios miccionais. O paciente acamado, com dor e logo após um trauma operatório, ou quando submetido a um bloqueio anestésico raquidiano pode ter dificuldade miccional, mesmo sem qualquer distúrbio. (PETROIANU, 1998; PETROIANU 1999).
 

A incontinência urinária é uma das grandes síndromes geriátricas, freqüentemente negligenciada, com alto grau de morbidade direta e indireta. Por ser uma situação que causa constrangimento, não costuma ser mencionada às equipes de saúde, tendo que ser ativamente buscada. O desconforto gerado determina isolamento social e perda da auto-estima. A incontinência urinária não tratada predispõe a infecções genito urinárias que podem levar a uro-sepse, maceração da pele facilitando a candidíase e formação de escaras; interrompe o sono e predispõe a quedas, sendo um dos principais fatores que levam à institucionalização do idoso. A IU é estimada em 11 a 14% de homens e 17 a 55% de mulheres idosas. Embora seja comum, é uma situação perfeitamente reversível e tem significação social com conseqüências emocionais. (VERAS et al., 2007; SILVA et al., 2007).
 

O envelhecimento do sistema ginecológico leva a alterações funcionais que podem contribuir para o aparecimento de doenças, além de haver uma maior prevalência de câncer nessa fase da vida. Câncer é o nome dado a um grupo de doenças malignas caracterizadas pelo crescimento anormal e descontrolado de células que sofreram alteração em seu material genético, em algum momento de seu ciclo celular. Essas células geneticamente modificadas podem invadir os tecidos e órgãos, espalhando-se para outras regiões do corpo. Segundo a OMS, o câncer é responsável por 12,5% das mortes, por ano, em todo o mundo. Na maioria dos países em desenvolvimento, 80% são de câncer do colo uterino. Nas regiões Norte e Nordeste do país o câncer de colo uterino ocupa o primeiro lugar. (http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v04/pdf/333_344_Analise_ dos_Metodos_de_Avaliacao.pdf, 2008).
 

A próstata é a sede de dois dos problemas clínicos mais comuns enfrentados pelos idosos: hiperplasia prostática benigna (HPB) e carcinoma de próstata (DUTHIE e KATZ, 2002). A hiperplasia prostática benigna está presente em aproximadamente 50% dos homens após os 50 anos de idade. (REIS, et al., 2003). O câncer de próstata ocupa atualmente a segunda ou terceira posição entre os tumores malignos mais comuns no sexo masculino nos países ocidentais. É encontrado principalmente em homens idosos e à medida que a expectativa de vida aumenta, passa a tornar-se mais importante. Estima-se que cerca de um em cada dez homens desenvolva evidência clínica da doença. Porém somente um terço dos pacientes diagnosticados morre da doença, pois tratando-se de pacientes idosos, em geral a mortalidade acaba sendo atribuída a outras causas. (http://www.fosp.saude.sp.gov.br/html/epid_cpr.html)


O objetivo desta investigação foi identificar e analisar as publicações sobre os principais Distúrbios Genito-Urinários que acometem o idoso: Incontinência Urinária, Câncer de próstata, Câncer de Colo do útero. Realizou-se uma revisão bibliográfica a fim para abordar esses distúrbios e trazer maiores informações a população idosa, bem como aos seus cuidadores, ocasionando melhoria na qualidade de vida desta população. O conhecimento produzido beneficiará profissionais da área da saúde e pacientes, causando uma melhor integração do profissional junto ao portador das patologias ou síndrome.
 


2. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tende a coletar e analisar as contribuições e abordagens literárias sobre Distúrbios Genito Urinários no Idoso, entre eles: Incontinência Urinária, Câncer de Próstata e Câncer de colo de útero. Para a coleta de dados foram determinadas as seguintes palavras-chave: Idoso; Incontinência Urinária; Câncer de próstata, Câncer de útero. Esses dados foram obtidos por consulta em publicações de anos de 1985 à 2008 através de um levantamento bibliográfico com artigos nacionais e internacionais, livros, teses, entre outros, em base de dados bibliográficos: Scielo, Lilacs, Bireme, em sites (bibliotecas virtuais) e outros.
 


3. DISCUSSÃO

Foram encontradas 38 (Trinta e oito) referências bibliográficas sobre os Distúrbios Genito Urinários, sendo utilizados para realizar esta revisão 32 (trinta e duas), pois as referências restantes foram excluídas da revisão, devido a não se adequar ao objetivo específico da nossa investigação, que é Distúrbios Genito Urinários na população idosa. Das 32 (trinta e duas) abordagens literárias, 25 (vinte e cinco) eram da língua portuguesa, o que equivale a 78,125%, e 7 (sete) da língua inglesa, sendo 21,875%.
 


INCONTINÊNCIA URINÁRIA

A Sociedade Internacional de Incontinência Urinária a define como perda involuntária de urina, demonstrável objetivamente e que constitui um problema higiênico e social. Tem causa multifatorial, sendo elemento gerador de exclusão social, interferindo na saúde física e mental do paciente e comprometendo sua qualidade de vida. (RODRIGUES, 2008).


A Incontinência urinária (IU) é um condição de saúde significante para os idosos cuja prevalência é maior nesta população, não sendo considerada uma doença, mas uma condição que afeta essa parcela populacional, restringindo-lhes a independência e a dignidade. (Rodrigues & Rino, 1994). Essa condição, embora não represente risco à vida, gera grandes repercussões psicossociais e comprometimento físico nas pessoas portadoras, trazendo modificações negativas nos seus hábitos de vida, e podendo provocar até um isolamento social. Há evidências de que os incontinentes experimentam sentimentos de solidão, tristeza e depressão mais expressivos que os continentes e que a influência da IU na qualidade de vida varia de acordo com o tipo de incontinência e com a percepção individual do problema. Os pacientes idosos podem sofrer graves seqüelas que advêm da perda de urina constante, tais como escaras, celulites, e quedas sendo esta causa freqüente de internação em casas de repouso (CARVALHO, 2000).
 

A IU é relativamente freqüente na população que envelhece. Estudos revelam que a prevalência da IU no idoso varia de 8 a 34%. A freqüência em mulheres é duas vezes mais que em homens, sendo estimada em 11 a 14% de homens idosos e 17 a 55% de mulheres idosas. Atinge mais mulheres por diversos fatores, tais como avanço da idade, deficiência estrogênica, multiparidade, entre outros. (SILVA et al., 2007). Apesar da alta prevalência em indivíduos idosos, 63% dos homens e 59 % das mulheres não procuram auxílio médico (REIS et al., 2003).
 

Em pesquisas realizadas, observou-se que 5% a 37% de idosos que vivem em comunidade, 38% a 55% os quais encontram-se em instituições por tempo prolongado e 19% dos idosos que estão em hospitais de cuidado a episódios agudos, são incontinentes urinários de alguma forma. (RODRIGUES & RINO, 1994).
 

As alterações hormonais do envelhecimento, como o aumento na secreção de vasopressina e do hormônio natriurético, resulta na eliminação preponderante dos líquidos ingeridos, durante o dia, no período noturno, mesmo na ausência de insuficiência venosa, insuficiência cardíaca, doenças renais ou obstrução prostática. Essas mudanças, associadas à ocorrência de distúrbios do sono fazem com que pessoas com mais de 65 anos apresentem 1 a 2 episódios de noctúria, mesmo na ausência de qualquer enfermidade, sendo uma das alterações mais freqüentes do hábito urinário no idoso, ocorrendo em 26% a 66% na população a partir da quinta década e chegando a 55% nos pessoas com mais de 70 anos de idade. (REIS, et al., 2003).
 

Alterações da motivação, da destreza manual, da mobilidade, da lucidez e a existência de doenças associadas (diabetes mellitus e insuficiência cardíaca, entre outras), freqüentemente encontradas no idoso, podem ser responsáveis pela incontinência urinária no idoso, sem que haja comprometimento significativo do trato urinário inferior. (REIS, et al., 2003; RODRIGUES, 2008).
 

O impacto causado pelo envelhecimento está relacionado à diminuição da complacência uretral ou ausência de contratilidade do detrusor. A força de contração da musculatura detrusora, a capacidade vesical e a habilidade de adiar a micção aparentemente diminuem, no homem e na mulher. Contrações involuntárias da musculatura vesical e o volume residual pós-miccional aumentam com a idade em ambos os sexos. Entretanto, a pressão máxima de fechamento uretral, o comprimento uretral e as células da musculatura estriada do esfíncter alteram-se predominantemente nas mulheres. Além das alterações decorrentes da senilidade dos tecidos, doenças próprias do indivíduo idoso também contribuem para o desenvolvimento de incontinência urinária. A presença de instabilidade detrusora em muitos indivíduos idosos continentes sugere que a relação entre urge-incontinência e instabilidade detrusora seja mais fraca em pessoas idosas do que em jovens. Nos idosos, a característica das contrações involuntárias, de menor amplitude, necessitam de alterações estruturais e funcionais do esfíncter uretral para que ocorra a urge-incontinência. Fatores como o trofismo vaginal e a presença de distopias também influenciam a presença da urge-incontinência. (REIS, et al., 2003; RODRIGUES, 2008). Além disso, a idade tende a diminuir o suporte do colo vesical, o comprimento da uretra e a competência do assoalho pélvico que oferece suporte suplementar à uretra. Desse modo, há coexistência de fatores exteriores ao trato urinário, que afetam a continência e que são mais freqüentes nos idosos. (GUCCIONE, 2002).
 

Existem tipos de IU, sendo a aguda ou transitória e a persistente ou estabelecida. A incontinência aguda ou transitória está associada a uma condição clínica ou cirúrgica aguda e freqüentemente é resolvida quando as causas que a predispõem são eliminadas, são elas: delirium, onde há existência do estado confusional do idoso chega às vezes a interferir na capacidade de se dirigir ao sanitário em tempo para o esvaziamento vesical; restrição da modalidade, onde a freqüência e urgência miccional estão presentes; infecção; inflamação do trato urinário ou sistêmica, que favorecem o aparecimento da incontinência; medicamentos, psicológica, devido a sedativos, diuréticos, relaxantes musculares, narcóticos e anticolinérgicos, que podem vir contribuir para o desenvolvimento da incontinência e fatores psicológicos como a hostilidade, raiva, depressão também podem ocasionalmente estar associados a ela. A incontinência persistente ou estabelecida pode ter aparecimento súbito apresentando quadro agudo, ou desenvolver-se gradualmente, sem se conhecer a causa que a precipita, freqüentemente evoluindo com severidade. (RODRIGUES & RINO, 1994).

Classificação:


Incontinência de esforço - é a perda involuntária da urina quando a pressão intravesical excede a pressão uretral máxima, devido a elevação da pressão intrabdominal e ausência da contração do detrusor. Este tipo descreve a perda da urina durante exercícios, ou em situações de espirro ou riso. É mais freqüente em mulheres, mas pode ocorrer em homens após cirurgia de próstata; A causa mais freqüente de incontinência urinária de esforço é a hipermotilidade uretral decorrente da fraqueza do assoalho pélvico ou conseqüente a procedimentos cirúrgicos. A deficiência esfincteriana intrínseca também é freqüentemente observada e está geralmente associada à desnervação do assoalho pélvico, à radioterapia prévia, à diminuição dos níveis estrogênicos. (RODRIGUES & RINO, 1994).

Incontinência de urgência - é a perda involuntária da urina associada ao forte desejo de urinar, freqüentemente associada com a condição da pessoa, como no caso de Acidente Vascular Cerebral, Demência Senil, Doença de Parkinson, Escleroses Cerebrais Múltiplas, podendo ocorrer também em pessoas idosas saudáveis. Está associada com a instabilidade do músculo detrusor, onde há um aumento das contrações da musculatura detrusora, que contrai precipitadamente, inibição e hiperreflexia da bexiga; (RODRIGUES & RINO, 1994).

Incontinência por transbordamento - é a perda involuntária da urina quando a pressão intravesical excede a pressão máxima da uretra devido a elevação da primeira associada a distensão da bexiga na ausência de atividade de detrusor, há uma hipoatividade do detrusor, onde o detrusor se contrairá quando o paciente tenta urinar, sendo raro entre idosos. As possíveis causas incluem: obstrução anatômica devido ao aumento da próstata; bexiga neurogênica não inibida, resultante da perda da função iniciadora sobre a micção, quando o idoso percebe que a bexiga está distendida, mas não consegue inibir o reflexo miccional, apresentando perdas freqüentes de pequeno volume de urina; bexiga neurogênica atônica em que o indivíduo não percebe a distensão vesical com o acúmulo de urina e portanto, o reflexo miccional não chega a ser desencadeado, como ocorre nos pacientes diabéticos; (RODRIGUES & RINO, 1994).


Incontinência funcional - é diagnosticada quando há perda involuntária da urina associada a incapacidade ou falta de vontade de usar o toalete apropriadamente. Está associada as perdas cognitivas e físicas dos idosos e a fatores psicológicos e ambientais que influenciam o uso da toilete. A causa básica pode ser neurogênica ou não. (RODRIGUES & RINO, 1994).

 
Incontinência urinária mista - definida como a combinação da incontinência urinária de esforço e de urgência. A hiperpressão abdominal e a contração não inibida do detrusor, que são as duas forças de expulsão podem superar as forças de retenção. A elevada freqüência da incontinência urinária mista é decorrente da fraqueza esfincteriana. A urgência miccional é clinicamente predominante, sendo a mais desconfortável socialmente (VIANA, 2001).

A prevenção da IU visa à realização de exercícios que aumentam a força do esfíncter externo da bexiga, fortalecer a musculatura pélvica, principalmente o músculo elevador do ânus; evitar contraturas; manter a tonicidade muscular; melhorar a capacidade de recrutamento da musculatura, melhorar a transmissão de pressões na uretra e a coordenação reflexa durante o esforço. (XHARDEZ, 2001).


Existem técnicas Fisioterapêuticas que podem ser utilizadas de forma preventiva, para que haja reeducação pélvica perineal, são elas: contração do intróito vaginal contra a resistência, exercícios descontraturantes; exercícios de Kegel, entre outros. O fortalecimento desses músculos é de extrema importância não só na gestão da incontinência urinária, mas sim durante toda a vida; pois os mesmos agem como uma rede para apoiar o útero, a bexiga, intestinos e outros órgãos do arcabouço pélvico (VIANA, 2001).
 

O Tratamento fisioterapêutico, na maioria das vezes, concentra-se na IU mista, por transbordamento e IU de esforço, sendo as demais tratadas com uso de fármacos e cirurgias, dependendo da situação. Os exercícios perineais ou a eletroestimulação devem ser indicados antes do tratamento farmacológico (ARRUDA et al., 2007). As condutas mais utilizadas pela Fisioterapia são: cinesioterapia, através de exercícios de propriocepção e perineais; eletroestimulação, envolvida no relaxamento e na contração uretral e da musculatura indiretamente envolvida no ato da micção (abdome, nádegas e coxas) onde se observa que impulsos eferentes dos nervos pudendos promovem contração reflexa da musculatura estriada que envolve a uretra e, concomitantemente, acompanha-se de reflexo inibitório da contração do músculo detrusor; tem-se ainda o uso do Biofeedback, no qual é um método empregado para o reconhecimento da musculatura esquelética. Independente do tipo de terapêutica, sendo ela fisioterapêutica, farmacológica, ou cirúrgica, o tratamento deve ser realizado pela equipe de saúde, com a participação do paciente e das pessoas que lhe prestam cuidados, além de que a fisioterapia pode atuar tanto no pré como no pós-operatório, contribuindo para os resultados cirúrgicos obtidos e, assim, mantendo o paciente continente e melhorando a sua qualidade de vida. (GROSSE e SENGLER, 2002; GUEDES & SEBBEN, 2006).
 


CÂNCER DE PRÓSTATA

A próstata, glândula de dimensões diminutas localizada na base da bexiga, pode ser sede de dois processos distintos. O primeiro é o crescimento benigno, chamado de hiperplasia, que acomete quase 90% dos homens após os 40 anos e que produz dificuldade para a eliminação da urina. O segundo é o câncer da próstata, que surge associado ou não ao crescimento benigno e que se manifesta quase sempre depois que os homens completam 50 anos. (http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm)


O parênquima prostático é composto de tecido glandular dentro de um estroma fibromuscular. As glândulas e o estroma fibromuscular da zona de transição sofrem mudanças marcantes com o envelhecimento. Ocorre uma verdadeira hiperplasia desses elementos a qual parece ser hormônio-sensível. Além da sensibilidade hormonal, o componente muscular liso da próstata é responsivo à estimulação nervosa. (DUTHIE e KATZ, 2002)
 

A evidência de hiperplasia benigna prostática é de mais 50% dos homens com idade acima de 70 anos. A probabilidade de achados de câncer prostático é diretamente proporcional à idade, e quanto mais idoso um homem fica, mais provável é que o câncer esteja oculto em alguma região da próstata. Ao menos 80% dos homens de 90 anos de idade abriga um adrenocarcinoma em algum ponto da próstata. (DUTHIE e KATZ, 2002)
 

Todo homem nasce programado para ter câncer da próstata, pois todos carregam em seu código genético os chamados "proto-oncogens", que dão a ordem para uma célula normal se transformar em outra maligna. Isto só não ocorre indiscriminadamente porque a função dos proto-oncogens é antagonizada por outro grupo de gens protetores, chamados de "supressores", dos quais os mais conhecidos são o p53 e o p21. Estes gens promovem o suicídio das células toda vez que elas sofrem um processo de degeneração maligna, num fenômeno conhecido como apoptose. O câncer da próstata surge porque as múltiplas divisões celulares, que ocorrem em todos os seres vivos, acompanham-se de discreta fragmentação dos cromossomos, que vão se privando de parte do seu material genético. Com o decorrer dos anos acumulam-se perdas dos gens supressores, que libera a atividade dos proto-oncogens e permite a degeneração das células prostáticas. (http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm).
 

A grande maioria dos casos ocorre em homens com idade superior a 50 anos e naqueles com história de pai ou irmão com câncer de próstata. Os riscos aumentam de 2,2 vezes quando um parente de 1º grau (pai ou irmão) é acometido pelo problema, de 4,9 vezes quando dois parentes de 1º grau são portadores do tumor e de 10,9 vezes quando três parentes de 1º grau têm a doença. Nos casos hereditários, o câncer se manifesta mais precocemente, muitas vezes antes dos 50 anos. Por isto, os homens com história familiar devem realizar exames preventivos a partir dos 40 anos e não dos 50 anos, como se recomenda habitualmente. (GOMES, et al., 2008).
 

O câncer de próstata causa poucos sintomas nos seus estágios iniciais e, infelizmente, é apenas nos estágios iniciais que pode ser tratado com sucesso. A maioria dos homens apresentando sintomas relativos ao esvaziamento vesical tem algum outro problema que não o câncer de próstata, como a HPB ou infecção do trato urinário como fonte do problema. (DUTHIE e KATZ, 2002) A avaliação inicial da glândula prostática, deve ser suficiente para rastrear a presença de câncer prostático. Quando a avaliação inicial sugere que o paciente pode encontrar-se em risco elevado de apresentar câncer de próstata, devem ser indicados testes adicionais. (DUTHIE e KATZ, 2002)
 


Testes diagnósticos:

Antígeno Prostático-Especifico é uma glicoproteina especificamente fabricada na próstata e encontrada na circulação dos homens com tecido prostático. O PSA pode estar elevado em pacientes em condições prostáticas anormais como o câncer de próstata, a HPB ou condições inflamatórias da próstata. Níveis elevados inexplicados devem alertar para a possibilidade de presença do câncer prostático e deve ser feito encaminhamento imediato para a realização de ultra-sonografia prostática e biopsia. (DUTHIE e KATZ, 2002)


O exame de ultrassom feito através do ânus permite visualizar as chamadas áreas hipoecóicas dentro da próstata, típicas das lesões cancerosas. Este exame, falha em 60% a 70% dos pacientes, deixando de evidenciar tumores que estão presentes ou demonstrando áreas hipoecóicas que não são malignas. Por isto, o ultrassom é utilizado pelos urologistas em alguns casos de dúvida clínica e, principalmente, para orientar a realização de biópsias da próstata. (http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm). Portanto, a ultra-sonografia da próstata é usada como ferramenta de diagnóstico para orientar as biópsias quando há suspeita de câncer prostático, seja pelo toque retal, pelo nível anormal do PSA ou por uma história que seja sugestiva de câncer de próstata, como a presença de metástases ósseas recentes sem causa aparente em um homem idoso. (DUTHIE e KATZ, 2002)
 

O encaminhamento para biopsia de próstata está indicado quando a próstata for anormal e levante suspeita de câncer prostático ao toque retal, quando o nível anormal do PSA não estiver relacionado com a inflamação ou aumento inexplicável da próstata, quando a ultra-sonografia prostática for anormal, levantando suspeita de câncer ou quando houver suspeita de câncer de próstata metastático em um paciente sem história anterior de câncer. (DUTHIE e KATZ, 2002)
 

Ao planejar o tratamento do câncer da próstata, os médicos levam principalmente em consideração a extensão da doença. Os tumores localizados inteiramente dentro da glândula, denominados estágio A ou B, às vezes não precisam ser tratados, mas quando isto for necessário, pode-se recorrer à cirurgia, tecnicamente denominada prostatectomia radical, ou à radioterapia. Quando o câncer atinge os envoltórios da próstata, o chamado estágio C, costuma-se indicar tratamento radioterápico. Finalmente, quando o tumor se estende para outros órgãos, instalando outros focos de câncer denominados metástases, a doença é classificada como estágio D e é tratada com castração ou hormônios.(http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm). Uma grande controvérsia médica envolve o tratamento dos pacientes com câncer localizado da próstata. Observou-se que 89% e 93% dos pacientes submetidos à prostatectomia radical e entre 66% e 86% dos casos tratados com radioterapia externa estavam curados após 10 anos de acompanhamento. O painel deu importância à avaliação feita após 10 anos, porque com cinco anos quase 100% dos pacientes com câncer localizado da próstata estão vivos, qualquer que seja o tratamento aplicado. Embora o prognóstico dos casos de tumor disseminado pelo organismo seja mais reservado, cerca de 35% destes pacientes permanecem vivos e bem após cinco anos, muitos sobrevivendo mais de 10 anos.A existência de focos de tumor ou metástases em outros órgãos torna inútil a tentativa de se erradicar o tumor prostático inicial através de cirurgia ou de radioterapia. (http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm) A prevenção do câncer da próstata não pode ser feita de forma eficiente, no momento, porque ainda não são conhecidos os fatores que modificam a maquinaria celular, tornando-a maligna. (http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm).
 

 

CÂNCER DE COLO UTERINO

O câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres em todo o mundo. Na maioria dos países em desenvolvimento, ocorrem 80% de todos os casos de câncer do colo do útero, este é o tipo mais comum de câncer, mesmo quando ambos os sexos são analisados conjuntamente Ele é decorrente de alterações celulares que tem uma progressão gradativa e é por isto que esta é uma doença curável quando descoberta no início. (ARMSTRONG, MUÑOZ & BOSH, 1992).


O câncer de colo uterino, considerando sua condição anatômica, diferentemente da maior parte dos tumores malignos do ser humano, apresenta aspectos epidemiológicos, etiológicos e evolutivos bem definidos para sua detecção em estágios pré-malignos ou iniciais. Porém, apesar da metodologia para o seu rastreamento ser de fácil acesso, baixo custo e fácil execução, ainda representa a segunda maior estimativa de incidência de neoplasia maligna na população feminina brasileira, com mais de 20 mil casos novos em 1996. (DA MOTTA et al., 2001). O grupo de risco clássico são mulheres obesas, hipertensas, diabéticas com baixa paridade, na pós-menopausa e da raça branca. O pico de incidência é na sexta década, mas pode ocorrer cerca de 2-5% dos casos antes dos 40 anos. Atualmente considera que a principal causa seja a ação de estrogênio não antagonizada por progestágeno, como observado nos casos de obesidade, ciclos anovulatórios, TRH sem progestágeno, baixa paridade e uso de Tamoxifen.(FREITAS et al., 2002). As mulheres são usuárias mais freqüentes do sistema de saúde do que seus companheiros. Entre as mulheres com idade acima de 65 anos, 88% compareceram a uma consulta médica durante os últimos 12 meses; 75% das mulheres desse grupo etário procuram o médico em média cinco vezes no ano; e 85% consultam-se com clínicos gerais e médicos de família em vez de ginecologistas para os cuidados ginecológicos rotineiros (MOSSEY & SHAPIRO, 1985). A maioria das mulheres reconhecem tanto a necessidade da colpocitologia como sua periodicidade, principalmente entre as mais jovens. As mulheres acima de 60 anos eram as que mais referiam (54,1%) não conhecer a necessidade da colpocitologia oncótica, nem sua periodicidade (58,8%); o grupo que melhor referia conhecimento da necessidade e periodicidade da colpocitologia oncótica foi o de mulheres entre 40 e 60 anos. O achado microbiológico mais freqüente foi Gardnerella sp. (8,6%). Presença de papilomavírus humano (HPV) foi significativamente menor nas mulheres acima de 60 anos (DA MOTTA et al., 2001). O surgimento da colpocitologia oncótica vem reduzindo a incidência e a mortalidade do câncer de colo uterino, sendo um instrumento fácil e barato de rastreamento (DA MOTTA et al, 2001; FRANCOUS et al., 2001). O exame ginecológico e os esfregaços para Pap são as principais razões para a diminuição do número de consultas ao médico na idade avançada, embora morbidade e mortalidade significativas continuem sendo devidas à doença ginecológica. O diagnóstico do câncer ginecológico nas idosas ocorre em um estágio mais avançado (DUTHIE & KATZ, 2002). As doenças malignas ginecológicas mais comuns nas mulheres idosas são similares àquelas na população em geral. O câncer do corpo uterino é o mais comum, (BORING, SQUIRES & TONG, 1992) seguido em segundo e terceiro lugares respectivamente pelo câncer de ovário e de colo uterino. Os dados de Investigação, Epidemiologia e Resultados Finais mostram que 81% dos cânceres ginecológicos em mulheres mais idosas originam-se no corpo uterino ou no ovário, fazendo dessas duas malignidades, sem dúvida, as malignidades ginecológicas mais comuns nesse grupo etário (KENNEDY, FLAGG & WEBSTER, 1989; BARANOVSKY & MYERS, 1986). O diagnóstico é confirmado através de biópsia, que deve ser realizada através de histerectomia ou curetagem fracionada. .(FREITAS et al., 2002). O tratamento oncológico deve ser instituído o mais precocemente possível e deve também ser definido de acordo com as situações clínicas apresentadas durante a evolução da doença, visando, assim, a uma melhor qualidade de vida do paciente. Nesse contexto, a atuação multidisciplinar contribui de maneira bastante efetiva para o sucesso do tratamento do câncer, já que consegue abordar as necessidades do indivíduo de forma específica e, ao mesmo tempo, global. (http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v04/pdf/333_344_Analise_dos_Metodos_de_Avaliacao.pdf,2008)

 

A cirurgia é a modalidade principal de tratamento, sendo procedimento curativo ou redutor de tamanho diante de quimioterapia sistêmica. A droga cisplatina tem sido a base do tratamento, mas, infelizmente, esta droga possui toxicidade renal. O tratamento da moléstia em estágio avançado raramente é curativo. Uma vez que a doença tenha sido detectada, é improvável que o tratamento destes pacientes seja diferente daquele utilizado para mulheres mais jovens. Entretanto, em função do estágio avançado da doença por ocasião de sua manifestação, o uso de quimioterapia e radioterapia poderá ficar limitado em virtude da idade do paciente. (DUTHIE & KATZ, 2002). A fisioterapia oncológica é uma especialidade que traz benefícios para o tratamento de pacientes internados e especialmente para aqueles que fazem tratamento em domicílio. Seus recursos contribuem para complementar o alívio da dor, diminuir a tensão muscular, melhorar a circulação tecidual, prevenir ou reduzir linfedemas e minimizar a ansiedade do paciente, já que o estresse e a depressão podem ser agentes agravantes do câncer. (http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v04/pdf/333_344_Analise_dos_Metodos_de_Avaliacao.pdf, 2008). O prognóstico depende do estádio clinico-cirurgico, em que se consideram o grau e o tipo histológico, a profundidade de invasão miometrial, a presença de invasão vascular, ganglionar e metástase a distância. .(FREITAS, et al., 2002). O risco de uma mulher com idade acima de 65 anos de desenvolver câncer ovariano, endometrial ou cervical, comparado com mulheres de 40 a 65 anos, é aproximadamente três vezes maior para o câncer de ovário, duas vezes maior para o câncer uterino e 10% maior para o câncer cervical. (DUTHIE, 2002). As pacientes mais idosas apresentam problemas de saúde que resultam em morbidade e inabilidades que causam inpacto negativo na qualidade de vida. Muitos desses problemas têm uma etiologia basicamente ginecológica e, com a atenção ao exame ginecológico adequado, podem ser prevenidos ou diagnosticados e tratados. Cerca de 30% das mulheres pós-menopausa têm problemas ginecológicos não diagnosticados.(DENNY, KOREN & WISBY, 1989). A queda da mortalidade por câncer do útero não especificado sinaliza uma melhora na precisão do diagnóstico clínico e na qualidade do preenchimento do atestado de óbito, e indica aumento de cobertura do teste de Papanicolaou (FONSECA, et al., 2004).

 

4. CONCLUSÃO


A análise de todo o texto faz-nos refletir, através das fontes bibliográficas, que mesmo com diversos estudos realizados sobre os Distúrbios Genito-Urinários na população idosa, ainda há necessidade de mais informações a respeito das patologias e/ou síndromes abordadas nesta revisão bibliográfica, pois muitos pacientes necessitam saber mais sobre suas patologias, bem como seus cuidadores e assim obter melhoria na condição de vida do paciente. Observa-se neste presente estudo que a Incontinência Urinária (IU) é uma condição muito freqüente na sociedade, atingindo milhões de pessoas, principalmente idosos do sexo feminino. Entretanto, estudos ainda são necessários, afim de melhor compreender a IU e encontrar formas cada vez mais eficazes de tratá-la. (RODRIGUES, 2008). O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para Câncer, isso explica em parte o porquê do câncer ser mais freqüente nesses indivíduos (BRANDÃO et al., 2004). As melhorias dos indicadores de saúde, como o aumento da expectativa de vida, assim como o avanço da medicina fazem com que seja possível observar o fenômeno do envelhecimento da população. Cada vez mais é preciso estar atento e apto a tratar as doenças do idoso, melhorando dessa forma sua condição de vida. (REIS et al., 2003).
 

 

5. REFERÊNCIAS

Análise dos métodos de avaliação,dos recursos e do reconhecimento da fisioterapia oncológica nos hospitais públicos do Distrito Federal, 2008. Disponível em: http://www.inca.gov.br/rbc/n_54/v04/pdf/333_344_Analise_dos_Metodos_de_Avaliacao.pdf
Acesso: 28/05/09. 

ARMSTRONG, BK; MUÑOZ, N; BOSH, FX. Epidemiology of cancer of the cervix. In: Coppleson M, editor. Gynecologic oncology. 2nd ed. Edinburgh: Churchill-Livingstone; 1992.p.11-29.

ARRUDA, R.M.; SOUSA, G.O.; CASTRO, R.A.; SARTORI, M.G.F.; BARACAT, E.C.; GIRÃO, M.J.B.C. Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina, eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais. Estudo randomizado. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 29, n. 9, p. 452-8, 2007.

BARANOVSKY, A; MYERS, M. H. Cancer incidence and survival in patients 65 years of age and older. CA 1986;36:26-41.
 

BASÍLIO, D. V; MATTOS, I. E. Câncer em mulheres idosas das regiões Sul e Sudeste do Brasil: Evolução da mortalidade no período 1980 - 2005. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2008, vol.11, n.2, pp. 204-214. ISSN 1415-790X.

BORING, C. C; SQUIRES T.S; TONG, T. Cancer statistics. CA 1992; 42:19-38.
 

BRANDÃO C. L. C; et al. A imagem corporal do idoso com câncer atendido no ambulatório de cuidados paliativos do ICHC- FMUSP. Rev Psicol. Hosp
ISSN 1677-7409 versão impressa, São Paulo, v.2 n.2 São Paulo dez. 2004.

Câncer da próstata: uma opinião médica. Disponível em: http://www.uronline.unifesp.br/uronline/ed1098/caprostata.htm. Acesso em 27/05/09

Câncer de próstata. Disponível em: http://www.fosp.saude.sp.gov.br/html/epid_cpr.html  Acesso em 27/05/09.

CARVALHO FILHO, E. T.; PAPALÉO NETO, M. Geriatria - fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000.
 

DA MOTTA, E. V. et al. Colpocitologia em ambulatório de ginecologia preventiva. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v.47 n.4, p 1-16, out./dez. 2001. 2001. ISSN 0104-4230.
 

DENNY, M. S; KOREN, M.E; WISBY, M. Gynecological health needs of elderly women. J Geront Nurs 1989; 15:33-38.
 

DUTHIE, E. H; KATZ, P. R. Geriatria Prática. 3ª edição, Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2002.
 

FONSECA, L. A. M; RAMACCIOTTI, A. S; ELUF NETO, J. Tendência da mortalidade por câncer do útero no Município de São Paulo entre 1980 e 1999. Cad. Saúde Pública vol.20 n.1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2004. S0102-311X2004000100029 .

FRANCOUS, E. et al. Cervical cancer epidemiology, prevention and role of human papilomavirus infection. CMAJ, Canadá, v.163, v.7, p. 1-15, Apr.2001.
 

FREITAS, E; Py,L; Neri, A; Cançado, F; Gorzoni, M. e Rocha,S. Tratado de Geriatria e gerontologia. 2º edição, Rio de Janeiro; Ed. Guanabara Koogan.

GOMES, R.; REBELLO, L. E. F. S.; ARAUJO, F.; NASCIMENTO, E. F. A prevenção do câncer de próstata: uma revisão da literatura. Ciênc. saúde coletiva, 2008, vol.13, n.1, pp. 235-246. ISSN 1413-8123.
 

GROSSE, D., SENGLER. J., As Técnicas da Reeducação Perineal. In: Reeducação Perineal: concepção, realização e transcrição em prática liberal
e hospitalar. São Paulo: Manole 2002.

GUCCIONE, A. A. Fisioterapia geriátrica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, Koogan, 2002.

GUEDES, F. M.; SEBBEN, V. Incontinência urinária no idoso: abordagem fisioterapêutica. Rev Bras de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, 105-113 - jan./jun. 2006.
Disponível em: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/article/viewFile/52/45, Acesso: 26/05/09.

GUS I. Expectativa de vida do idoso e fatores de risco coronariano. Rev Soc Cardiol do RS, Porto Alegre, 1999; 8: 5-10.

KENNEDY, A. W; FLAGG, J. S; WEBSTER, K. D. Gynecologic Cancer in the very elderly. Gynecol Oncol,1989;32:49-54.
 

MOSSEY, J. M; SHAPIRO E. Physician use by the elderly over an eight-year period. Am J Public Health 1985; 75:1333-1334.
 

PETROIANU, A., Pimenta, L.G. Cirurgia Geriátrica. Medsi, Rio de Janeiro, 1998, 830 p.

PETROIANU, A., Pimenta L.G. Clínica e Cirurgia Geriátrica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1999, 579 p.
 

REIS, R. B. et al. Incontinência urinária no idoso. Acta Cir. Bras., 2003, vol.18, suppl.5, p.47-51. ISSN 0102-8650
 

RODRIGUES, B. P. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NA MULHER IDOSA. 2008 71p. Monografia de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida, Rio de janeiro, 2008. Disponível em: <http://www.uva.br/cursos/graduacao/ccbs/fisioterapia_monografias/abordagem _fisioterapeutica_incontinencia_urinaria_de_esforco_na_mulher_idosa.pdf>,  Acesso 25/05/09
 

RODRIGUES, R. A. P. M.; RINO M. M. Incontinência urinária em idosos: proposta para a conduta da enfermeira. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Jul 1994, vol.2, no.2, p.5-20. ISSN 0104-1169
 

SILVA, E. M. M.; GALLO, A. K. G.; SANTOS, D. M.; BARÃO, V.A.R; JÚNIOR, A.C.F. Enfermidades do Paciente Idoso. Pesquisa Brasileira em Odontoped e Clínica Integrada, João Pessoa, vol 7, n 1 , pág 83 – 88, jan./abr. 2007. Disponível em: http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/637/63770111.pdf,  Acesso: 22/05/2009.

VERAS R.P., et al. Promovendo a Saúde e Prevenindo a Dependência: identificando indicadores de fragilidade em idosos independentes. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v.10 n.3 Rio de Janeiro 2007. Disponível em: <http://www.unati.uerj.br/tse/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1809-9>  Acesso em 27/05/2009.

VIANA, L. C. Incontinência urinária e fístulas urogenitais. IN GINECOLOGIA. 2ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2001.

XARDEZ Y. Vade-Mécum de cinesioterapia. 4ª ed. São Paulo: Andrey, 2001.


Trabalho realizado por:

Alcinésio Filho *

Diana Dias *

Maria Carolina Espínola *

     carol.espinola88@hotmail.com

Mona Lisa Lopes *

Rayanne Neves *




Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


Tecnologia do Blogger.