Saiba mais sobre a Esclerose Tuberosa




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É uma doença degenerativa, causadora de tumores benignos, que pode afetar diversos órgãos, especialmente cérebro, coração, olhos, rins, pele e pulmões.

As manifestações físicas de esclerose tuberosa são devido à formação de hamartia (tecido malformado como os tubérculo corticais), hamartomas (crescimentos benignos como angiofibroma facial e nódulos subependimais) e, muito raramente, hamartoblastomas cancerosos. O efeito destes, leva o cérebro à sintomas neurológicos como ataques epilépticos, demora no desenvolvimento e problemas de comportamento.

Sintomas:

Os sintomas da Esclerose Tuberosa variam de acordo com a localização dos tumores.

Na pele:

  • Manchas claras na pele, Crescimento de pele por baixo ou ao redor da unha;
  • Manchas avermelhadas na pele, que podem aumentar de tamanho e engrossar, Manchas de acne.

No cérebro:

  • Epilepsia, Hidrocefalia;
  • Atraso no desenvolvimento, Dificuldades na aprendizagem;
  • Hiperatividade, Agressividade;
  • Esquizofrenia, Autismo.

No coração:

  • Bloqueio da circulação sanguínea, Palpitações;
  • Arritmia, Falta de ar;
  • Tonturas, Desmaios; Dor no peito.

Nos pulmões:

  • Cistos pulmonares;
  • Insuficiência pulmonar.

Nos rins:

  • Cistos nos rins, Câncer do rim;
  • Urina com sangue, Aumento da frequência em urinar, principalmente à noite;
  • Inchaço das mãos, pés e tornozelos.

Tratamento:

Ainda não há cura para essa síndrome, apenas tratamento para seus sintomas, mas há muito a ser feito para melhorar a qualidade de vida do portador. O tratamento é sintomático, isto é, procura-se sanar os sintomas que se manifestam, e normalmente é acompanhado da aplicação de anticonvulsivantes no intuito de se controlar as crises convulsivas presentes na maioria dos casos.

Além das medicações convencionais, diversas formas de terapias já mostraram resultados positivos, como o shiatsu, o reiki e as freqüências de brilho que trazem benefícios que variam de quadro para quadro, mas podem ser sensíveis em alguns casos. Terapias como a Homeopatia, a Fisioterapia e a Terapia Ocupacional têm sido um ganho enorme junto aos pacientes portadores da doença.

Vale lembrar que a esclerose tuberosa é doença genética que pode ser transmitida a outros membros da família dos indivíduos afetados. O estudo molecular é importante para cálculo de risco de recorrência e aconselhamento da família.



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