A importância da avaliação da Fisioterapia na disfunção temporo-mandibular




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Um das especialidades que atendo na minha vida profissional é a Fisioterapia na ATM. Lembro que o primeiro curso que eu fiz, ainda na faculdade, minha orientadora de estágio falou: você tem que ser meticulosa  para trabalhar com ATM, mais do que é como fisioterapeuta de outras especialidades.


A Articulação temporo-mandibular, para a maioria das pessas, é a articulação que mais trabalha durante o dia e entre os seus movimentos estão o falar, mastigar, deglutir, bocejar.

Quando há algum problema nela, chamamos de DTM, disfunção temporo-mandibular. E são três os fatores que levam a essa disfunção:

* Fatores neuromusculares, parafunção;
* Fatores anatômicos (oclusais), sobrecarga, patologia articular;
* Fatores psicológicos, estresse.

As articulações temporomandibulares, juntamente com os músculos da mastigação, são uma área complexa para se avaliar, em virtude da sua estreita relação e fixações em estruturas da cabeça, pescoço, ombro e tórax. Forças repetitivas anormais em atividades ocupacionais e atléticas podem levar a dor e desordem da articulação temporomandibular. Desvios posturais tais como pronação de um pé, perna curta ou escoliose (curvatura lateral da coluna) causam assimetria na altura do ombro e inclinação da cabeça com forças craniovertebrais alteradas. No plano sagital, a postura da cabeça para frente produz importantes alterações nas relações craniovertebrais (aumento ou retificação das curvaturas fisiológicas).

A relação postural x DTM, amplamente discutida por profissionais que atuam na área é o ponto de partida para o profissional entender como pode curar o paciente. Salvo grandes traumas ou doenças sistêmicas, descobrir o que anda causando a disfunção no paciente faz parte da base para o sucesso do tratamento. Tartar sintomas é importante, sem dúvidas. Mas ser meticulosa (o) - olha a professora do estágio tendo razão - para descobrir o problema postural ou orgânico, por exemplo, do que está causando esse desequilíbrio vai te trazer mais rápido o sucesso do tratamento.

Boa sorte!

Texto editado por Daniela Souto, Fisioterapeuta e professora de Educação Fisica.

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