Humaninzação na UTI Neonatal: bebês e suas fantasias





Anna Liz mae Janaina008


A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal pode não ser apenas um ambiente onde pais de bebês prematuros passam longos períodos de apreensão observado os filhos, ainda tão pequenos, lutando pela vida. Na UTI do Hospital Regional da Ceilândia, no Distrito Federal, por exemplo, o cuidado e a alegria ocuparam o lugar da angústia. Foi pensando como seria importante para as famílias dos prematuros levarem uma lembrança especial para a casa que a enfermeira do HRC, Marina França de Paiva Bontempo, decidiu organizar uma sessão de fotos.

A equipe comprou o material para confeccionar as roupas e marcou, junto com a terapeuta ocupacional do HRC, dois dias de oficinas para que as mães pudessem não só escolher como gostariam que os bebês estivessem vestidos no momento, mas fizessem, com as próprias mãos, cada uma das fantasias. A equipe também queria que a ação contribuísse para aumentar o vínculo entre as mães e filhos.



Em todo o mundo, nascem anualmente 20 milhões de bebês prematuros e de baixo peso (menores de 2,5kg). Destes, um terço morre antes de completar um ano de vida. O Método Canguru, por exemplo, oferecido pelo HRC e por vários hospitais do país, é uma estratégia do Ministério da Saúde que busca reverter esta realidade buscando melhorar a qualidade da atenção prestada à gestante, ao recém-nascido e a família, promovendo, a partir de uma abordagem humanizada e segura, o contato pele a pele (posição canguru) precoce entre a mãe/pai e o bebê, de forma gradual e progressiva, favorecendo vínculo afetivo, estabilidade térmica, estímulo à amamentação e o desenvolvimento do bebê.

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