Fisioterapia no tratamento da Fibromialgia





A fibromialgia (FM) é considerada uma doença crônica de difícil tratamento, que afeta, principalmente, mulheres entre 40 e 60 anos, uma faixa etária de atividade profissional produtiva. A doença é caracterizada por dores musculares difusas, presença de pontos dolorosos chamados "tender points", distúrbios do sono, rigidez e fadiga. A dor não possui origem inflamatória, não causa degeneração nem é progressiva; é crônica e sistêmica. Por vezes, o nível da dor é tão intenso, que interfere no trabalho, nas atividades de vida diária e na qualidade de vida (QV) dos pacientes.

Em muitos países industrializados sua prevalência varia de 1% a 4% da população geral, sendo a segunda afecção reumatológica mais frequente, superada apenas pela osteoartrite degenerativa.

A estratégia para o tratamento ideal da dor crônica é uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não farmacológico e farmacológico. O tratamento deve ser elaborado, em discussão com o paciente, de acordo com a intensidade da sua dor, funcionalidade e suas características, sendo importante também levar em consideração as questões biopsicossociais e culturais. A dor crônica é um estado de saúde persistente que modifica a vida. O objetivo do seu tratamento é o controle, e não a eliminação.

A fisioterapia é muito importante no tratamento da fibromialgia porque ajuda a controlar sintomas como dor, cansaço e distúrbios do sono, promovendo o relaxamento e o aumento da flexibilidade muscular.

Na avaliação fisioterapêutica do paciente com fibromialgia, são indicados o emprego da Escala Visual Analógica de dor (EVA) e Questionário de Dor de McGill, o questionário de impacto da fibromialgia (Fibromyalgia Impact Questionnaire) para avaliar a capacidade funcional, além da Escala de Depressão de Beck (Beck´s Depression Inventory), o Questionário de Qualidade de Vida (SF-36) e registros diários da qualidade e quantidade de horas de sono do paciente.

A fisioterapia pode ser realizada de 2 a 4 vezes por semana e o tratamento deve ser direcionado para o alívio dos sintomas que a pessoa apresenta.

Exercícios de alongamento

Os exercícios de alongamento ajudam no tratamento da fibromialgia porque promovem o relaxamento, melhoram a circulação sanguínea, a mobilidade e a flexibilidade muscular.

Um ótimo exercício de alongamento para fibromialgia é deitar-se de costas e dobrar os joelhos junto ao peito, mantendo a posição durante cerca de 30 segundos, e depois dobrar os joelhos para o lado direito enquanto se vira a cabeça para o braço esquerdo, que deve estar esticado em um ângulo de 90 graus com o corpo, mantendo a posição cerca de 30 minutos. Deve-se repetir o exercício também para o outro lado.

Hidroterapia

A hidroterapia, fisioterapia aquática ou aquaterapia, é uma atividade terapêutica que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina com água a uma temperatura de cerca de 34º, com a ajuda de um fisioterapeuta.

A água permite a realização de exercícios de maior amplitude, reduzindo a dor e a fadiga e melhorando a qualidade do sono. Com esta técnica, consegue-se um fortalecimento dos músculos, aumento da amplitude das articulações, melhora do funcionamento cardiorrespiratório e da circulação sanguínea e diminuição da dor e do estresse.

Massagem

As massagens, se forem bem executadas, promovem o relaxamento muscular, melhoram a qualidade do sono, combatem a fadiga e diminuem a dor. Veja outros benefícios da massagem para a saúde.

Aparelhos de eletroterapia

Os aparelhos de eletroterapia, como o TENS ou biofeedback, podem ser utilizados para reduzir a dor nos pontos dolorosos da fibromialgia e melhorar a circulação local. Saiba tudo sobre o aparelho TENS.

Os exercícios, por exemplo, são grandes aliados do paciente, tanto que se exercitar é a principal recomendação médica para o tratamento da condição. ão há uma recomendação específica sobre o tipo de atividade física. A opção varia de acordo com os sintomas e preferências de cada um. O ideal é testar várias modalidades até encontrar uma que realmente ajude, e que te dê prazer, claro. Além de diminuir a dor, o exercício melhora a depressão, a ansiedade, o sono e a fadiga.

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