Criofrequência ou Criolipólise?




A Criofrequência age com uma corrente eletromagnética, promovendo choque térmico no tecido, desestabilizando o metabolismo, gerando uma lise nas células de gordura.

Esse choque térmico é promovido pelo contato da pele com a ponteira, que resfria a superfície do tecido a 10 graus negativos (-10°C).

Enquanto o calor internamente no tecido pode chegar em até 60 graus positivos (60°C), simultaneamente, agindo com muita segurando até as camadas mais profundas.

A Criofrequência também possui uma ação na estimulação da formação de novas fibras de colágeno e de elastina (neocolagênese e neoelastogênese).

O resultado deste estímulo proporciona a tensão instantânea da pele, conhecido como efeito lifting, além de promover resultados a longo prazo.

Já a Criolipólise é um procedimento que utiliza apenas o frio (hoje possuímos algumas máquinas no mercado com a tecnologia de contraste, utiliza o calor em momentos distintos ao resfriamento, porém não existem muitos estudos comprovando se os resultados são mais eficazes que a técnica antiga).

A técnica consiste na sucção da área de tratamento e cristalização (congelamento) das células adiposas da região.

Esse congelamento desencadeia uma mudança na estrutura celular daquela região, fazendo com que essas células sejam reconhecidas pelos macrófagos como células "doentes".

Em decorrência disso, o organismo desenvolve uma resposta inflamatória, solicitando nesta região a presença das células de defesa do organismo, para eliminar estas células lesadas (ocorre a fagocitose em cerca de 20% das células na área tratada).

Todo este processo de eliminação dos adipócitos que entram em apoptose pode levar até 90 dias para que seja resolvido por completo.

As duas técnicas são reconhecidas pelo FDA e Anvisa, e possuem vários artigos publicados e comprovações científicas com ótimos resultados na prática, porém uma tecnologia não substitui a outra, pois elas agem com estímulos diferentes e tem respostas fisiológicas diferentes.

O grande sucesso de muitos profissionais é unir as duas técnicas, o que depende de prévia avaliação para alcançar excelentes resultados.

Um outro fator importante é a indicação das duas técnicas. Existem algumas afecções estéticas onde não há indicação de tratar com Criolipólise:



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