Estimulação precoce na Fisioterapia Neurológica





 


Para a fisioterapeuta, a criança com disfunção neurológica apresenta restrições de impacto inicialmente desconhecidas, tanto musculoesqueléticas quanto neurais, para aquisição das habilidades motoras.

Assim sendo, o início precoce de um plano de tratamento é fundamental, visto que as interações com o meio ambiente e as interações entre os segmentos corporais afetam o desenvolvimento.

Estimulação precoce é um termo que abrange uma variedade de estímulos para auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças e pode ser definido como um programa de acompanhamento e tratamento multiprofissional para recém-nascidos de risco ou com alguma deficiência.

A estimulação precoce tem o objetivo de estimular e facilitar posturas e movimentos que favoreçam a aquisição sensório-motora, potencializando o desenvolvimento neuropsicomotor.  O desenvolvimento motor evolui de forma sequencial com o controle da cabeça, a aquisição do rolar, do sentar, bem como do ortostatismo e a marcha, sendo resultados de aprendizado e das habilidades adquiridas.

A fisioterapia tem uma janela de oportunidade para fazer alguma coisa por essas crianças, durante o primeiro ano de vida, que é quando o cérebro ainda está em desenvolvimento, é neste momento, que uma área afetada pode ser substituída pelo crescimento de uma área normal por conta na neuroplasticidade.

É importante frisar que os programas de estimulação precoce podem ser benéficos para qualquer recém-nascido de risco que apresente condições ou agravos de saúde que interfiram no seu desenvolvimento neuropsicomotor, como a prematuridade, a paralisia cerebral, doenças congênitas, entre outras.

Muitas técnicas fisioterapêuticas podem ser usadas para a estimulação precoce, sendo o tratamento neuroevolutivo o mais utilizado no meio terapêutico. O objetivo é direcionar a facilitação das atividades motoras apropriada para cada criança, baseado na idade cronológica, através de manuseios e facilitações de postura e movimento. Esta abordagem tem por objetivo final a potencialização das atividades funcionais da criança, de maneira que, apesar de algum eventual dano ao sistema nervoso, a criança possa desenvolver suas habilidades e competências funcionais no máximo de suas possibilidades

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