Terapia Manual na Reabilitação Fisioterapêutica







Você sabe o que é terapia manual? Sabe do seu potencial para o alívio da dor, a mecânica, as funções articular e miofascial? Entende como ela pode acabar com aquela dorzinha chata que nunca te abandona?

Entre a classe de fisioterapeutas, a Terapia Manual já é muito conhecida e amplamente difundida. Porém, como a própria fisioterapia e seus benefícios, a Terapia Manual ainda é pouco conhecida pela população, principalmente, por aqueles que mais se beneficiaram de sua aplicação.  Os recursos terapêuticos manuais permitem ao fisioterapeuta avaliar e sentir melhor os movimentos e a qualidade deles, assim como a melhor palpação dos tecidos musculoesqueléticos


Para reabilitar indivíduos com esse tipo de sintoma e prevenir o surgimento de complicações futuras, o fisioterapeuta possui diversos equipamentos e técnicas que são extremamente efetivos no tratamento conservador destas lesões. Dentre elas temos as terapias manuais ,como a Osteopatia, Quiropraxia, e outras menos conhecidas pelo público: Maitland Concept e Mulligan. Mesmo variando a forma de aplicação e o meio para chegar ao resultado final, todas as técnicas de terapia manual apresentam um objetivo comum que é o reestabelecimento da mecânica articular e/ ou miofascial , alivio da dor e melhora da função do indivíduo.

Estas técnicas atuam no restabelecimento da mecânica articular através de estímulos mecânicos que promovem o ganho de mobilidade do segmento de trabalho, inputs neurais que diminuem a sensibilidade do cérebro aos estímulos de dor e estímulos proprioceptivos que melhoram o sinergismo de movimento e função muscular na região trabalhada.

São indicadas para o alívio de dores agudas em que o movimento controlado é benéfico para redução da dor e edema, reduzindo a inflamação. Em lesões crônicas, que a falta de mobilidade articular, limita o movimento e função segmentar, gerando compensações e sobrecargas em outros segmentos.

São muito utilizadas para a reabilitação de disfunções da coluna, como lombalgias mecânicas, hérnias, além de lesões de ombro, cotovelo e mãos, osteoartrose, pós-operatório de joelhos, quadris e pés, contusões, distensões e melhora funcional para reeducação postural. Quando associadas a outras ferramentas do arsenal terapêutico, a terapia manual acelera a reabilitação, permitindo o início precoce do treinamento muscular e atividades funcionais.

Conheça um pouco mais sobre outras técnicas de terapia manual:

Mobilização neural ou neurodinâmica: técnica utilizada para casos em que a fonte de dor é o tecido neural. Consiste em um conjunto de manobras que provocam deslizamentos no trajeto dos nervos, liberando pontos de compressão ou tensão.

Mobilização articular: é usada geralmente para modular a dor e tratar disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento. Para a mobilização articular, é preciso que o fisioterapeuta tenha conhecimento de anatomia, artrocinemática, osteocinemática e dos mecanismos neurofisiológicos musculoesqueléticos.

Conceito Maitland: avalia e trata disfunções articulares tanto da coluna vertebral quanto de articulações periféricas. A principal característica do método é o alívio imediato de sintomas, além de melhora na amplitude de movimento por meio de mobilizações e manipulações que visam analgesia, facilitação neuromuscular, estimulação do retorno venoso e relaxamento de músculos adjacentes, entre outros.

Conceito Mulligan: restaura o alinhamento articular e normaliza o eixo de movimento. Diferentemente das outras abordagens, a principal característica da técnica é a ausência de dor durante a sessão de tratamento. As correções são aplicadas através da combinação da mobilização articular, feita pelo fisioterapeuta, com o movimento ativo, realizado pelo paciente – tudo sem nenhuma dor.



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