Fisioterapia Hospitalar no Parkinson






Os profissionais que trabalham dentro da Fisioterapia Hospitalar podem ter pacientes com várias patologias, dentre elas o Parkinson.

Foi descrita inicialmente por James Parkinson, no ano de 1817, tendo como fisiopatologia o comprometimento de neurônios da substância negra, reduzindo a ação dopaminérgica cerebral e consequentemente resultando em perda de memória, cognição e processamento de informações.

Os profissionais que trabalham nesta área desenvolvem ações de promoção, prevenção de agravos e recuperação da capacidade funcional de pessoas com condições clínicas que danificam o Sistema Nervoso Central (SNC) e/ou Sistema Nervoso Periférico (SNP). Assim, acabam levando os pacientes a desempenhar suas atividades de vida diária como faziam antes da doença ou lesão e, quando não é possível uma recuperação completa, tentam readaptar as tarefas para que sejam executadas de uma forma mais simples.

Os especialistas em Fisioterapia Neurofuncional precisam conhecer a fisiopatologia das doenças e/ou lesões que seus pacientes possuem, mas o que realmente vai determinar o sucesso do tratamento proposto será a correta avaliação das limitações funcionais que estes distúrbios proporcionaram. Afinal, quem fecha o diagnóstico clínico é o médico, sendo responsabilidade do fisioterapeuta apenas o estabelecimento do diagnóstico cinesiológico-funcional.

Entre as limitações físicas presentes na evolução da doença de Parkinson e que os fisioterapeutas precisam tratar, destacam-se:

  1. bradicinesia (movimentos lentos nas atividades de vida diária);
  2. tremor de repouso (movimentos involuntários que desaparecem durante a execução de determinada tarefa);
  3. hipertonia plástica (também conhecida como rigidez, com manifestação através dos sinais de cano de chumbo e roda denteada);
  4. instabilidade postural ("postura de esquiador", que desloca o centro de gravidade anteriormente e eleva o risco de quedas).

A equipe multidisciplinar é de fundamental importância para o tratamento dos sintomas e para retardar a progressão da doença, o que inclui intervenções fisioterapêuticas que permitem melhora da qualidade de vida e redução/manutenção dos sintomas descritos.


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