Lombalgia





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No Brasil, a lombalgia é o segundo motivo que mais leva o paciente ao consultório do clínico geral, superado apenas pela dor de cabeça. Quatro em cada cinco brasileiros têm ou terão uma dor digna de atenção na coluna, e esse problema já é a principal causa de afastamento temporário do trabalho no Brasil. Setenta por cento dos especialistas pedem a realização de exames logo na primeira consulta de pacientes, apesar desta não ser a medida recomendada pela literatura especializada.

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A lombalgia é uma dor na região lombar, mais precisamente entre a última costela e o início da nádega. Ela pode ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. A lombalgia aguda, que geralmente dura menos de três meses, é uma dor de início súbito, quase sempre causada por lesões nos ligamentos ou músculos da coluna – resultado, muitas vezes, de movimentos bruscos ou quedas – , ou ainda por lesões nos discos invertebrais. Já a lombalgia crônica, que dura mais de três meses, tem períodos de melhora e piora e pode ser causada por doenças infecciosas, metabólicas, tumores, enfraquecimento da musculatura e por problemas de postura.

De acordo com sua etiologia, pode-se classificar a Lombalgia em específica e inespecífica.

Lombalgia específica está relacionada com alguma causa morfopatológica, como alterações degenerativas, doença sistêmica, infecção, neoplasia, trauma ou deformidade estrutural. O diagnóstico é feito em apenas 15 a 20% dos casos de Lombalgia específica.

Lombalgia inespecífica é aquela em que o sintoma aparece sem a presença de nenhuma condição patológica, não sendo identificada lesão anatômica, compressão neural ou deformidade. Outros fatores além da anatomia patológica do segmento lombar podem estar relacionados na origem da dor. Deve-se destacar a importância de fatores socioeconômicos na origem da Lombalgia, como insatisfação com o trabalho, trabalho fisicamente extenuante ou psicologicamente estressante, todos relacionados a afastamentos mais frequentes em virtude da Lombalgia.

A maioria das lombalgias é aguda, aparece e desaparece de forma relativamente rápida e são resultado de modificações multifatoriais. A frequência dessas ocasiões tende a aumentar com o passar dos anos, ficando mais intensas e até
se tornando um problema crônico. Dentre as possíveis causas de lombalgia podem-se citar causas mecânicas, inflamatórias, nervosas, reumáticas e às vezes pode-se denominá-la como dor lombar inespecífica se a causa é obscura.

Falta de preparo muscular ou desbalanço muscular podem gerar fortes e transitórias dores. Estas ocorrências geralmente são crises após sobrecarga e esforços que geram contraturas, distensão e inflamação local. Para uma musculatura mal condicionada, o acúmulo de ácido lático e a falta de preparo pode “travar” as costas da
pessoa mesmo deitado em repouso.

Um dos maiores causadores de dor lombar baixa é a degeneração dos elementos da coluna. Entre eles está o disco intervertebral, que é o amortecedor situado entre as vértebras da coluna. Ele é composto de um núcleo pulposo mais
líquido, enquanto que o anel fibroso é mais rígido e resistente. Eles funcionam como verdadeiros amortecedores e apresentam grande influência nas transferências de carga e na postura do paciente. Com o passar dos anos, o disco envelhece e desgasta, perde hidratação, ficando mais rígido e quebradiço, não conseguindo resistir às tensões e às cargas. Esse processo é chamado de degeneração do disco. No processo degenerativo, o disco pode ficar inflamado e gerar uma dor profunda nas costas. Além desta dor nas costas, podem ocorrer as hérnias de disco, que são expulsões do núcleo do disco em direção dos nervos, o que causa sintomas irradiados para os membros
inferiores.

O tratamento conservador que sta incluído a fisioterapia tem resultados excelentes para dor aguda, principalmente com o uso de terapias relaxantes e analgésicas.

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