Tendinite patelar






http://www.biossaude.com.br/wp-content/uploads/2012/12/capa.jpg

A tendinite patelar, também conhecida como joelho do saltador, geralmente acomete atletas com atividades que requerem a extensão súbita do joelho, como corrida, salto e chutes, levando a microtraumas no tendão patelar, geralmente na região do pólo inferior da patela.

Estudos histológicos, em espécimens removidos de cirurgia, demonstram a presença de degeneração mucóide e necrose fibrinóide, bem como a associação dos processos inflamatório e reparativo.

O primeiro sintoma da tendinite patelar é a dor após a prática esportiva, que tende a desaparecer com o repouso. Com a progressão do processo, ela surge no início da atividade física, desaparecendo após a continuação do exercício e reaparecendo no repouso. Nos casos mais graves pode haver incapacidade total do mecanismo extensor do joelho e até ruptura do tendão patelar.

Dependendo da duração dos sintomas, o joelho do saltador podem ser classificados em 1 de 4 fases, segundo Blazina:
* Fase 1 – dor apenas após a atividade, sem prejuízo funcional
* Fase 2 – dor durante e após a atividade, embora o paciente ainda é capaz de executar satisfatoriamente em seu esporte
* Fase 3 – prolongada durante e após a atividade, com a dificuldade crescente na realização de um nível satisfatório
* Fase 4 – Ruptura completa do tendão exigindo reparação cirúrgica.

O exame físico pode revelar aos seguintes achados:
* Ponto de dor no pólo inferior da patela, o pólo superior da patela, ou tuberosidade tibial
* Encurtamento dos Isquiotibiais e quadríceps.
* estabilidade ligamentar normal do joelho.
* Derrame intra-articular do joelho (raro)

O diagnóstico da tendinite patelar é basicamente clínico, caracterizando-se por dor à palpação do pólo inferior da patela e do tendão adjacente ou dor durante a extensão forçada do joelho, podendo-se observar, em alguns casos, edema localizado e nódulo doloroso na região.

As radiografias, cintilografia, ultra-som e tomografia computadorizada auxiliam no diagnóstico, porém, atualmente, a ressonância magnética é o exame de escolha, por possuir melhor definição, possibilitando a localização exata e objetiva da lesão tendinosa.

O tratamento da tendinite patelar é, inicialmente, conservador, com afastamento da atividade física, repouso, antiinflamatórios não hormonais e exercícios fisioterápicos – como alongamentos musculares e fortalecimento excêntrico do quadríceps.

Procure um fisioterapeuta!!! Ele com certeza irá lhe ajudar!

Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


Tecnologia do Blogger.