RMA - A Terapia do Esparadrapo





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Parece mágica. O terapeuta cola tiras de esparadrapo sobre a pele do paciente e, em pouco tempo, surge alívio para dores musculares e problemas de articulação. A técnica chamada de RMA – Reprogramação Músculo-Articular, desenvolvida pelos Fisioterapeutas Dr. Ricardo Giglio e Dr. Tho Chieng Chu, apresenta respostas imediatas e reduz consideravelmente o tempo de tratamento

Essa técnica consiste na colagem de fitas adesivas, ou células programadoras, sem medicamentos, sobre lugares específicos do corpo. De acordo com o local de colagem, será provocado um estímulo que vai ativar o sistema nervoso, havendo a liberação de substâncias que, além de relaxar os músculos, proporcionarão efeitos analgésico e antiinflamatório. Por isso, a RMA é indicada principalmente para doenças como tendinites, distensões, cãibras, reumatismo, artrite, lesões originadas por práticas esportivas ou decorrentes de esforço repetitivo (LER), além de outros distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

A Técnica é uma prática curativa, e não meramente paliativa. Pode, também, ser usada como um método preventivo por atletas ou pessoas que desejam evitar problemas de saúde decorrentes de práticas esportivas ou profissionais.

Por se tratar de uma técnica relativamente nova, ainda não se sabe exatamente como ela funciona. Sabe-se, no entanto, que os princípios são os mesmos da acupuntura. Ou seja: o toque do esparadrapo sobre a pele estimula pontos pelos quais flui a energia vital, redirecionando-a e equilibrando seu fluxo. É interessante notar que as fitas adesivas não comprimem a pele; trata-se, na verdade, de um estímulo bastante suave, de efeitos tão rápidos e intensos quanto os da acupuntura. Outra característica que diferencia a RMA da maioria das terapias é o fato de mesclar os conhecimentos das medicinas oriental e ocidental. Isso porque trata a parte física (músculos, articulações, inervações) e a energética, utilizando pontos e teorias de acupuntura para reequilibrar o fluxo de energia vital.

A RMA é uma técnica indolor e não invasiva, aplicada duas vezes por semana, em sessões rápidas. O paciente fica com os movimentos livres. O tempo ideal de permanência das fitas é de três dias; após esse período, a pessoa deverá retornar à clínica para ser reavaliada pelo terapeuta. "É importante que o paciente respeite as orientações do terapeuta, pois se as células ficarem mais tempo do que o necessário, poderão causar efeitos adversos", alerta a Dra. Andréa Lannes.

O método não possui contra-indicações: deve-se ter cautela somente quando for utilizado durante os primeiros meses de gestação, sobre lesões cutâneas e em pessoas que apresentem qualquer tipo de câncer. Os idosos podem receber as fitas adesivas sem problemas; na verdade, nas clínicas japonesas eles são maioria, já que, com a idade avançada, problemas ósseos, musculares e de articulação tornam-se bastante comuns.

Pode-se utilizar a RMA como uma terapia de base ou associada a outras técnicas, como acupuntura, massagem e fisioterapia.

Ainda não se consegue esclarecer por completo quais os mecanismos acionados pelas células de esparadrapo que possibilitam o alívio ou a cura dos sintomas das doenças, mas que a técnica funciona, ninguém tem dúvida.

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