A Equoterapia Associada ao Tratamento Fisioterápico na Paralisia Cerebral




Estudo de Caso
Por: Sabrina Morelli; Paula Ortiz; Paula Venturini; Tatiany Vieira;
Graziela Mancini; Lívia Sampaio; Ângelo Skarlassari.
Orientação: Eugênia Rodrigues

Pesquisa realizada no HC-UNICAMP, no Setor de Fisioterapia em Neurologia Infantil, e no Centro de Equoterapia Passatempo

O principal objetivo deste trabalho é verificar os ganhos físicos e psicossociais de uma criança portadora de paralisia cerebral submetida ao tratamento fisioterápico convencional associado à equoterapia.
Relato de caso: A.A.C.P., do sexo masculino, tem 5 anos e é portador de paralisia cerebral decorrente de hemorragias periventriculares perinatais (grau IV à esquerda e III à direita) e hidrocefalia secundária, com diagnóstico de disfuncional de tetraparesia espástica incompleta. A criança nasceu prematura de 28 semanas e, além dos eventos já citados, apresentou também meningite, perfuração intestinal e parada cárdio-respiratória. Quando iniciado o presente trabalho, em junho de 2001, o paciente havia realizado um ano de fisioterapia convencional e um ano de hidroterapia, e apresentava sedestação independente e bipedestação e marcha com apoio e muita dificuldade. Seu caso foi discutido entre as equipes de fisioterapia (Setor de Fisioterapia Aplicada a Neurologia Infantil - Hospital das clínicas da Unicamp) e equoterapia (Centro de Equoterapia Passatempo), sendo esta última composta por fisioterapeutas, fonoaudióloga, psicólogo e equitador; em seguida foram traçados planos de t
erapia que se complementassem. Foram realizadas 2 sessões semanais de 45 minutos de fisioterapia, além de 2 sessões semanais de 30 minutos de equoterapia, desde junho de 2001, tendo sido realizadas constantes avaliações fisioterápicas, fonoaudiológicas e psicológicas. As condutas visavam que o paciente adquirisse bipedestação e marcha independentes além de melhorias em aspectos psicossociais.
Conclusão: A união das duas terapias propiciou aumento na força de MMII e equilíbrio resultando na melhoria da marcha, além do desenvolvimento da integração social. Foi possível através de fotografias e filmagens perceber a grande melhora de seu alinhamento biomecânico, equilíbrio, marcha e auto-confiança.

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