O desmame na Ventilação Mecânica






Trata-se de um a retirada rápida ou gradual e definitiva do paciente do ventilador mecânico, ou seja, é a transferência do trabalho respiratório feito pelo ventilador ao paciente (AZEREDO, 2000; KARAGIANES apud AZEREDO, 2000).

Segundo Borges; Andrade Jr.; Lopes (2004) e Troster (1998) o demame deve ser realizado quando as houver adequada troca gossosa pulmonar (PaO2 >60 mmHg com FiO2 em torno de 0,35; gradiente alvéolo-arterial PO2 > 359; relação PaO2/FiO2 >200; capacidade vital >10 a 15 Kg/peso; Pimáx < - 30 cm H2O; volume minuto <10 L/min e ventilação voluntária maior que o dobro do volume minuto de repouso); bom desempenho da musculatura respiratória, melhora do estado nutricional, resolução da doença de base; ausência de sepse ou estado gerador de hipertermia; diminuição ou suspensão de drogas sedativas ou betabloqueadores neuromusculares, estabilidade psicológica e hemodinâmica; nenhuma expectativa de cirurgia.

O desmame ser realizado das seguintes formas, segundo os autores supracitados:

- Abrupto: realizado em pacientes com pouco tempo de ventilação mecânica, que não apresentam complicações pulmonares, com condições clínica e gasométrica estáveis e baixa dependência de suporte. 

- Desmame em tubo T: consiste em sessões de respiração espontânea intercaladas com períodos de ventilação mecânica. Após trinta minutos de respiração espontânea com gasometria arterial normal, é realizada a extubação.

- IMV: o paciente vai respirando espontaneamente e recebendo ventilação com pressão positiva numa freqüência determinada pelo aparelho. A FR é diminuída gradualmente com mediadas da gasometria arterial. 

- Pressão de suporte: aumenta a respiração espontânea com uma quantidade fixa de pressão positiva e o paciente tem controle sobre a freqüência respiratória, tempo inspiratório e fluxo inspiratório.




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