Fisioterapia em dores da cintura escapular




Fase aguda

Para aliviar a dor e promover cicatrização, é necessário repouso da parte afectada pelo processo inflamatório, colocando a tipóia para evitar irritação contínua da bolsa. Contudo, uma imobilização completa pode levar à aderência de fibrilhas em desenvolvimento de tecido vizinho, enfraquecimento do tecido conectivo e alteração na cartilagem articular, pelo que, é importante serem realizados períodos intermitentes de movimento controlado para manter amplitudes e inibir a dor.
Devem ser utilizadas técnicas leves (movimentos passivos) de mobilização articular na articulação gleno-umeral dentro do limite da dor e exercícios pendulares
Precaução: Se o movimento causar aumento de dor ou uma resposta inflamatória, provavelmente a dosagem estará a ser excessiva ou o movimento não deveria ser executado. É necessário cuidado extremo com os movimentos nesta fase.

A infiltração local de anestésicos e corticóides geralmente dão bons resultados clínicos.

Fase subaguda

Nesta fase a função deve ser recuperada sem se irritar a bolsa. É um período de transição durante o qual o movimento activo pode iniciar e progredir com cuidado. Se a actividade é mantida dentro de dosagem e freqüência seguras, os sintomas de dor e edema irão diminuir progressivamente a cada dia. A resposta do paciente é o melhor guia para saber com que velocidade e intensidade deve ser a progressão.

Devido ao uso restrito da região lesada, ocorre certo enfraquecimento muscular, pelo que, inicialmente se devem aplicar movimentos isométricos dentro da tolerância do paciente, começando cautelosamente com resistência leve e ir progredindo para exercícios isotónicos com resistência conforme for tolerado.

Precaução: Se os sinais de inflamação aumentarem, a intensidade do exercício e da actividade deve ser diminuída.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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