A importância do estágio na Fisioterapia







Como a fisioterapia foi a minha segunda faculdade (eu comecei fazendo Educação Física e no 4º período de educação física eu iniciei a de fisioterapia e durante um período fiz as duas juntas), quando chegou a hora do estágio na fisioterapia eu já era uma profissional de Educação Física. Então, escolher estágios foi uma tarefa facilitada pela "experiência" anterior.

Fiz estágio em hospital, em clínica de ortopedia, em clínica de neurologia e em clínica de estética. E, pelos estágios que eu fiz,  soube as áreas que não poderia trabalhar como profissional, simplesmente porque não combinava com a minha personalidade. A área de fisioterapia intensiva é uma dessas áreas. Como sou uma pessoa que tem a voz alta, expansiva e me sensibiliza, facilmente, com patologias e problemas humanos, o estágio no hospital (embora atuação do fisioterapeuta no hospital não seja só UTI) foi o estágio mais "penoso".  Quantas vezes não me perguntei o que estava fazendo na profissão depois de um atendimento dificil ou de "apertos" na UTI.

No estágio na clínica para pacientes neurológicos eu me apaixonei pela Fisioterapia na Neurologia. Entender as reações de todos os sistemas e fazer disso uma "arma" pra ajudar os outros me fez entender que, embora o tratamento de patologias neurológicas sejam demorados e isso possa desmotivar o profissional, cada ganho obtido é uma vitória. E uma vitória, em pacientes neurológicos, é uma lição de vida.

O estágio na clínica de estética me encaminhou para a especialidade que deu maior retorno financeiro dentro da Fisioterapia. E no estágio na clínica de ortopedia me deu a melhor orientadora de estágio que eu tive na fisioterapia. A paciência que ela tinha de explicar a fisiologia das lesões e como os movimentos executados recuperavam as regiões é de se elogiar. Inesquecíveis as tardes de explicações e o esforço dela de se fazer entender. Além disso, foi nesse estágio que eu conheci pessoas que estão na minha vida até hoje. Excelentes profissionais.

Os estágios que fiz serviram para:

- Conhecer as áreas de atuação da Fisioterapia.

- Determinar no que eu trabalharia dentro da fisioterapia e o que eu procuraria evitar. Experimente as áreas e determine se tem áreas que você não deve trabalhar. Trabalhar em uma área que não combina com você só irá fazer faltar motivação para a sua vida profissional.  E afundá-la porque não estará trabalhando na área que gosta.

- Conhecer pessoas que tenham o mesmo entusiasmo dentro da Fisioterapia que eu tinha;

- Conhecer ótimos profissionais;

- Me apaixonar por áreas que eu não imaginava que podia me apaixonar, como a Fisioterapia Neurológica;

- Conhecer diferentes métodos de trabalho e definir o que era o melhor pra aplicação na minha vida profissional;

- Aprofundar conhecimentos adquiridos na faculdade;

- Conhecer terapias que não me especializei;

E nos estágios de vocês?  O que interferiu na sua vida profissional? Qual a importância do estágio na sua vida?

Até a próxima!

Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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