Fratura de quadril em Idosos




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O aumento de vida nos idosos não foi capaz de evitar um perigo que provoca mais mortes na população de terceira idade: a fratura no quadril. Tanto que, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já considera o índice de casos um problema de saúde pública. No Brasil, estimasse que 100 mil casos aconteçam por ano.

A lesão ortopédica, também denominada fratura do fêmur proximal, é comum em pessoas de idade avançada, derivada do processo natural de envelhecimento e da osteoporose, que afeta os ossos, a agilidade e o equilíbrio. O mais comum é ocorrer durante quedas em ambientes domésticos, mas problemas na postura e na marcha da caminhada também podem provocar acidentes. Os idosos também possuem outras características que os fazem propensos a fraturas: quedas mais frequentes devido ao equilíbrio prejudicado, efeitos colaterais de medicações, dificuldades de visão, metástases ósseas de tumores e menor agilidade para evitar situações de risco.

Fatores de risco da fratura do quadril

  • Entre os fatores predisponentes existe a herança, na verdade, os filhos de pessoas que sofrem esta lesão são mais propensos a quebrar o quadril.
  • As pessoas magras são mais predispostas porque geralmente têm uma baixa concentração de cálcio nos ossos (osteopenia ou osteoporose).
  • O fumo e alcoolismo são outros fatores de risco.
  • Os pacientes com transtornos mentais, neurológicos e visuais são mais propensos a cair e podem ter uma fratura do fêmur.
  • As lesões femorais constituem um alto custo social e econômico para a gestão do paciente idoso.
  • As fraturas do fêmur são muito perigosas, sem cirurgia a mortalidade pode exceder os 30% dos casos.
  • A lesão pode ocorrer no quadril direito ou esquerdo, é rara uma fratura bilateral.
  • A fratura de quadril com luxação é um evento muito raro e ocorre principalmente em caso de acidente. 
Quando ocorre a fratura no quadril, o tratamento é cirúrgico, com fixação de parafusos, pinos, hastes, placas, ou com colocação de prótese de quadril. A reabilitação é feita com fisioterapia, mas depende muito da qualidade do osso. Normalmente é mais lenta em pessoas mais velhas, podendo vir a comprometer órgãos como pulmões, coração e rins e levar a morte.

Para prevenir o problema é preciso adequar o ambiente doméstico a pessoa idosa, retirando todo o objeto que possa representar perigo de queda, como tapetes, fios, escadas. Procurar instalar suportes de apoio no banheiro e pisos antiderrapantes. E, principalmente, realizar tratamento de combate a osteoporose. Conferir a densidade óssea com frequência ajuda a manter a resistência dos ossos. Entre as mulheres em menopausa e homens a partir dos 70 anos, o desequilíbrio hormonal favorece a fragilidade óssea. Se houver histórico de osteoporose, os riscos aumentam. Repor cálcio, vitamina D e mudar a alimentação ajudam a fortalecer esses ossos.

A prática de exercícios físicos também é indicada, pois eles trabalham a musculatura e fortalecem a região dos quadris.


Publicado em 14/11/12 e revisado em 31/07/17



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