Robôs e Games ajudando a Fisioterapia Neurológica
Fonte da imagem: Google Images
Os robôs representam uma importante frente de inovação. A partir de estudos do PhD Hermano Igo Krebs, pesquisador chefe em engenharia mecânica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, a robótica aplicada à reabilitação começou a ser desenvolvida na instituição em 1989. O dispositivo robótico é acoplado ao membro afetado. Ao contrário dos exoesqueletos, os primeiros robôs, desenvolvidos para terapia em membros superiores, dão um "aperto de mão" ao paciente. O robô não move a articulação continuamente; ao contrário, estimula o paciente a fazer tudo aquilo de que é capaz. Hoje, o recurso é indicado em reabilitação nos casos de AVC e para crianças com paralisia cerebral. Há robôs para exercitar ombros, cotovelos, mãos, pulso e, mais recentemente, tornozelos.
Vários softwares desse tipo têm sido desenvolvidos para utilização em terapias de reabilitação de linguagem e até de funções como memória, atenção e raciocínio lógico. Principalmente no caso de crianças e adolescentes, o aspecto motivacional desses games facilita o aproveitamento das sessões.
Nem os robôs nem os games representa uma fórmula mágica para reabilitação neurológica. Mas, associadas aos recursos convencionais de reabilitação, e combinadas segundo o caso de cada paciente, elas reforçam os trunfos para estimular o cérebro. Este, sim, pode fazer a magia de encontrar caminhos alternativos para superar as sequelas de lesões neurológicas, principalmente as motoras.
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