A força muscular na reabilitação: fisioterapia e educação física lado a lado




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Reabilitação é o processo de ajudar uma pessoa a atingir seu melhor potencial físico, psicológico, social, vocacional e educacional, compatível com seu déficit fisiológico ou anatômico, limitações ambientais, desejos e planos de vida. Pacientes, seus familiares e a equipe de reabilitação trabalham juntos para determinar objetivos realistas, desenvolver e realizar planos para obter melhor função, apesar da seqüela, mesmo se o déficit for causado por um processo patológico irreversível.

Quando alguém se encontra em um processo de reabilitação ou fisioterapia, os procedimentos empregados  devem seguir alguns princípios básicos. E esses principios devem guiar  a aplicação dos recursos terapêuticos com objetivo da recuperação da funcionalidade. Por isso, é importante o profissionar conversar sobre as fases do tratamento com o paciente: uma vez o paciente desistindo do tratamento, o trabalho todo pode ser perdido.

Geralmente a primeira fase de tratamento é o combate a dor.  A partir da diminuição da dor já é possível conseguir uma série de avanços, respeitando sempre o tempo de recuperação do tecido que sofreu uma lesão. Após isso, o programa passa a objetivas principalmente, o preparo do paciente para o retorno às atividades. E por isso, o fortalecimento muscular é o grande objetivo.

Esse ínicio do fortalecimento muscular  é feito com base nas condições prévias do indivíduo. As cargas não podem ser altas e o volume de trabalho é também pequeno, ocorrendo quase sempre o uso de cargas bem baixas. Levantar o maior peso possível passa longe dessa fase de tratamento. Por isso, não há grande ganho de força muscular no processo de reabilitação.

A partir do momento em que a estrutura está íntegra, é possível então, aumentar a força e colocar como meta  a força específica direcionada ao esporte ou atividade física escolhida pelo indivíduo. O treino de força muscular ocorre com o alcance de força efetiva, por meio do exercício direcionado pelo educador físico.

Sem esse entendimento da diferença, pode ser um erro de falar em fortalecimento muscular sem este ter ocorrido exatamente, ou acreditar que já há força o suficiente para o desempenho de atividades ao término do programa de reabilitação. Muitas vezes, o fortalecimento precisa ser realizado fora das clínicas de fisioterapia (a não ser, claro, que a clínica tenha espaço para esse condicionamento).

Ao término das sessões de fisioterapia, haverá a necessidade do trabalho de treinamento da força. E isto deve ser feito especificamente com posse dos conceitos de treinamento.

O trabalho em conjunto do fisioterapeuta e do profissional de educação física é a chave para o sucesso do tratamento!

Texto publicado em 22/04/14 e revisado em 26/06/17
 


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