Fisioterapia na Paralisia Cerebral do adulto





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É difícil encontrar um fisioterapeuta que não tenha tratado um paciente com Paralisia Cerebral.

A paralisia cerebral (PC), de caráter heterogêneo,é definida como uma condição neurológica não progressiva originada em razão de uma lesão no encéfaloimaturo que compromete os movimentos e a postura. Múltiplas etiologias estão presentes, as quais resultam em lesão do sistema nervoso central (SNC). Essas lesões causam limitação nas atividades funcionais e que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro fetal ou infantil.

Porem, o que era uma doença quase infantil, foi mudando de 'face'. Nos últimos anos, com o aumento na expectativa de vida dos indivíduos com PC,  já que crianças com PC podem ter sobrevivência semelhante à da população em geral, quando não apresentam comorbidades significativas e recebem cuidados médicos adequados, houve um necessidade de ampliação da aplicação da fisioterapia em adultos com paralisia cerebral.

É importante os profissionais envolvidos nesse processo, da saúde de adultos com PC,  disponibilizar abordagens terapêuticas adequadas, documentar a necessidade de políticas públicas voltadas para essa população, bem como contribuir para formulação de estratégias preventivas para crianças com paralisia cerebral. Considerando a transição demográfica pela qual o Brasil e o mundo vêm passando, com aumento progressivo da expectativa de vida da população, este projeto vem ao encontro das necessidades crescentes de profissionais qualificados para prestarem atendimentos adequados às necessidades de portadores de deficiências que estão em processo de envelhecimento.

O fisioterapeuta deve compreender todo o processo da pessoa portadora da paralisia cerebral e identificar as limitações e como trabalhar essas limitações. Entender o processo de envelhecimento também é importante. O atendimento deve ser personalizado e especifico, moldado para melhorar o quadro geral do paciente.

Nesse atendimento deve ser incluído exercícios de mobilização articular, alongamento, fortalecimento de regiões específicas, treino funcional de acordo com o dia a dia do paciente em questão, atividades de vida diária (AVD), inibição de padrões primitivos e patológicos de postura (a espasticidade está em torno de 75% dos casos de pc infantil), posicionamento do paciente e orientações aos familiares, cuidadores ou paciente.

A orientação ao paciente/cuidador/familiar é importante para qu ea fisioterapia tenha continuidade após a sessão. Incorporar os benefícios da ação do fisioterapeuta é um dos pilates do sucesso do tratamento.

Ate a próxima!


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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