Capsulite adesiva e o método Maitland




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A capsulite adesiva é uma patologia comum na pratica ortopédica geral, por apresentar etiologia muito variada e ainda muito discutida, havendo diversos tipos de tratamentos. É a síndrome dolorosas do ombro que mais tem suscitado controvérsias, tanto do ponto de vista diagnóstico, como terapêutico. Isso se deve aos aspectos ainda obscuros da sua etopatogenia, sua história natural e característica clínicas.

Os sinais e sintomas dessa peculiar condição clínica da articulação glenoumeral é a dor mal localizada mesmo em repouso, principalmente noturna que costuma diminuir de intensidade em algumas semanas e rigidez articular fibrosa de origem capsular, a qual se encontra espessada, inelástica e friável

A dor e como consequência a diminuição da amplitude de movimento articular (ADM) no ombro são extremamente comuns na capsulite adesiva, comprometendo a biomecânica dessa articulação, ocorrendo restrição dos movimentos passivos e ativos, principalmente da articulação glenoumeral e comumente, a rotação interna, externa, elevação e abdução, são as limitações mais acentuadas.

Dentre os vários recursos fisioterapêuticos disponíveis para minimizar a dor e restaurar a função do segmento articular envolvido estão as mobilizações baseadas no método Maitland, as mobilizações passivas oscilatórias controladas (MPOC), em que são utilizados movimentos translacionais combinados com movimentos fisiológicos que chegam ao limite imposto pela patologia.

Nos graus I e II, essas mobilizações promovem analgesia através da estimulação dos proprioceptores mecanossensiveis presentes nas cápsulas das articulações da região do ombro através do mecanismo de inibição recíproca das fibras de rápida condução dolorosa.

Objetivando o aumento da mobilidade, as mobilizações devem ser executadas e mantidas próximo ao limite articular disponível, através dos graus III e IV, os quais priorizam alongar tecidos conjuntivos restritos. O princípio dessa mobilização consiste no alongamento plástico do tecido. Para a completa restauração da mobilidade é indicado que sejam mobilizadas também as articulações esternoclavicular, escapulotorácica e glenoumeral


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