Fisioterapia preventiva na Sindrome da Cauda Equina





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O texto de hoje é sobre Síndrome da Cauda Equina. Quando há uma compressão dos nervos da região cauda equina - área da coluna responsável pelos membros inferiores e órgãos da região pélvica - que é assim chamada porque se assemelha com o rabo do cavalo, é chamada de sindrome da cauda equina.

Os primeiros sintomas, que incluem incontinência urinária e fecal e sentimento de anestesia na área interna das coxas, o ideal é que o paciente se dirija o mais rápido possível ao hospital. Sem tratamento, o quadro pode evoluir para danos neurológicos parciais ou até completos, com baixa possibilidade de recuperação do paciente.

Então, ela pode ser definida como a perda parcial ou total da função urinária, intestinal e sexual devido à compressão da cauda equina na região lombar. A lesão produzida é do tipo neurônio motor inferior ou paralisia flácida.Existem três tipos de pacientes com a síndrome da cauda equina aguda:

(1) casos agudos sem sintomas prévios;

(2) casos com historia de lombociatalgia antes do início agudo da retenção urinária;

(3) casos com lombociatalgia que desenvolve retenção urinária num intervalo curto.

Este último grupo de pacientes deve procurar atendimento médico de urgência e ser internado com lombociatalgia aguda. Nestes casos pode haver a incidência de erro de diagnóstico ao associar a retenção urinária ao uso de narcóticos e ao repouso.

Reabilitação e prevenção de complicações
   Pneumonia/Atelectasia: Fisioterapia respiratória utilizando percussão, vibração, drenagem postural, mobilização do paciente, exercícios inspiratórios. (Umphred, 2009)
  Trombose Venosa Profunda (TVP): Mobilização precoce e ADM para prevenção, massagem centrípeta para prevenção, meias de compressão, perda de peso e exercício, evitar vestuários que constringem o corpo. (Umphred, 2009)
  Úlceras de pressão: Irrigação e hidroterapia, curativos especiais e eletroterapia. Mudanças de decúbito: posicionamento em prono, supino, decúbito lateral esquerdo e direito, semiprono e semissupino. (Umphred, 2009)
  Umidade: Barreiras de proteção em forma de unguentos e pós, estabelecer programas de reeducação intestinal e da bexiga (fortalecimento do períneo), educar para melhorar a higiene e refinar as habilidades de AVD. (Umphred, 2009)
  Espasticidade: Alongamento prolongado, posicionamento/imobilização inibitória, crioterapia, exercícios de sustentação de peso e terapia aquática. (Umphred, 2009)
  Flacidez: Posicionamento para melhorar suporte postural, educação para proteção da pele, órtese e imobilização para manter a integridade articular. (Umphred, 2009)
  Dor: Restauração do alinhamento e da postura adequada, modalidades elétricas e térmicas, realização de terapia manual e melhora dos padrões de movimento. (Umphred, 2009)
  Contraturas: Uso funcional da ADM da extremidade, engessar ou imobilizar, atingir e manter alinhamento postural ideal. Alongamento de ísquiostibiais e extensores paravertebrais, para fornecer estabilidade para o equilíbrio nas posições sentadas com MMII flexionados ou estendidos, eficiência das transferências e gerenciamento do intestino e da bexiga. (Umphred, 2009)

  Ossificação heterotrópica (OH): Manter a ADM disponível, evitar alongamento vigoroso durante o estágio inflamatório, atingir e manter posicionamento ideal na cadeira de rodas. (Umphred, 2009)

  Osteoporose e alterações degenerativas da articulação: Técnicas de sustentação de peso. (Umphred, 2009)
  Deformidades vertebrais: Restauração do alinhamento postural, atividade assimétricas repetitivas devem ser evitadas, controle da espasticidade. (Umphred, 2009)
Com ajuda daqui



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