12 ações preventivas para artroscopia de quadril




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A artrose do quadril é uma doença degenerativa da articulação entre a pelve e o fêmur. A articulação de quadril é uma articulação do tipo enartrose, ou seja, de encaixe tipo bola e soquete.
O tratamento fisioterapeutico na fase pré-operatória deve ter uma função preventiva que seria prevenir as complicações respiratórias, motoras e evitar as escaras de decúbito. Sendo assim iniciaremos da seguinte forma o tratamento:
1. Cinesioterapia motora dos membros inferiores associados à respiração profunda e lenta, procurando expandir o máximo o pulmão e manter as articulações preservadas, pois no pós-operatório imediato o paciente tende a ficar confinado a leito e ao quadro álgico presente;
2. Posicionamento adequado no leito para os membros inferiores devendo manter as pernas abduzidas, porque os movimentos de flexão, abdução, rotação interna ou externa acentuada podem luxar a prótese, evitando também a flexão da articulação coxofemoral acima 45º de como medida preventiva para a luxação;
3. Cinesioterapia motora para todos os membros inferiores procurando potencializar a musculatura abdutora do segmento a ser operado;
4. Manutenção das articulações do segmento que vai ser operado evitando assim bloqueio do joelho e tornozelo desnecessariamente;
5. Fortalecer o membro oposto ao que vai ser operado; deve ser bem trabalhado, pois ele é quem vai suportar, após a cirurgia, grande parte do peso corporal;
6. Orientação para a mudança de decúbito, pois o paciente não pode ficar em decúbito lateral para o lado da cirurgia; orientar o posicionamento correto na cama e a transferência para uma mesa ortostática ou, caso não haja a mesa ortostática, facilitar a mudança de deitado para sentado e posteriormente em pé;
7. Orientar sentar em cadeiras e vasos sanitários; o paciente deverá manter a perna que será operada em extensão, sentado com a região lombossacra na cadeira evitando assim uma angulação exagerada na mesma;
8. Orientação e prescrição quanto ao uso de muletas ou andador;
9. Orientar como será a reeducação de marcha, devendo ser iniciado quase sempre um andador; manter as pernas abduzidas, evitando girar o segmento operado em rotação interna ou externa;
10. Iniciar contrações isométricas de quadríceps e glúteos;
11. Flexão e extensão de tibio-társica com exercícios ativos livres/resistidos, assim como movimentos de inversão e eversão;
12. Quanto mais esclarecido o paciente estiver, mais fácil será sua recuperação e, desta forma, evitaremos uma série de complicações.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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