Indicações da mobilização passiva na Fisioterapia




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A mobilização passiva consiste no movimento de uma articulação em todas as direções possíveis sem a contração muscular do paciente.
Ou seja, é quando ocorre o movimento dentro da amplitude de movimento livre, que é produzido inteiramente por uma força externa, não há contração muscular voluntária. A força externa pode vir da gravidade, de um aparelho, de outra pessoa ou de uma parte do corpo do próprio individuo. 

Quando um paciente não se acha apto para mover ativamente um segmento ou segmentos do corpo, como, um comatoso, um paralítico ou alguém em repouso total no leito, ou quando há uma reação inflamatória e a amplitude de movimento ativa é dolorosa, a AM passiva controlada é usada para diminuir as complicações da imobilização de modo a:

- manter a integridade da articulação ou tecido mole;

- minimizar efeitos da formação de contraturas;

- manter elasticidade mecânica do músculo;

- promover circulação vascular;

- manter liquido sinovial para nutrição das cartilagens e difusão de substâncias dentro da articulação;

- diminuir ou inibir dor;

- auxiliar o processo de cicatrização após uma lesão ou cirurgia;

- ajudar a manter a consciência de movimento do paciente;

- também é utilizado para determinar a elasticidade do músculo e outros tecidos moles, para determinar limitações de movimento e estabilidade articular.

Com isso, biologicamente, as células perisinovial fazem parte da membrana sinovial, ou seja, uma estrutura articular que produz um líquido para a lubrificação da articulação. Este líquido (sinovial) é necessário para um movimento fluido e sem dor.
O movimento passivo estimula a secreção de fluido sinovial. O paciente contrae seus músculos para reação de defesa.
Com a mobilização passiva, se relaxam também os tecidos moles (retraído), melhora a circulação sanguínea e, especialmente, a nutrição da cartilagem articular.
A dor diminui especialmente para os pacientes em pós-operatório ou com uma lesão na fase aguda.



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