Cadeias Musculares a importância do equilíbrio






Cadeias Musculares são dividas em 5: Respiratória,  Posterior, Anterior Interna da Pelve, Anterior do Braço e Ântero-interna do ombro. De acordo com esse conceito, se pensarmos que um músculo está tensionado, consequentemente estará afetando os outros adjacentes. Isso significa que a manutenção de posturas ou até mesmo a imobilização em posição de alongamento ou principalmente encurtamento leva a uma adaptação das fibras musculares, modificando o músculo para a nova posição.

Vamos conhecer cada cadeia:

A cadeia posterior
A cadeia posterior de músculos é o ponto de partida para a abordagem em todos os métodos de reeducação postural. Como ficou bem expresso pelo método Mézières, tudo é compensação lordótica e todas as deformidades se inscrevem na cadeia de músculos hipertonicos da região posterior do corpo. Na obra de Busquet, este autor especificou a importância da cadeia no seu lado mais fascial e menos muscular propriamente dito.
A cadeia anterior e respiratória

A cadeia anterior, incluindo a sinergia diafragma + músculos inspiratórios acessórios e a sinergia diafragma + psoas (ambas lordosantes), deve ser vista fundamentalmente como sinérgica da cadeia posterior. Certas abordagens como o método Rolfing e os Trilhos anatómicos têm dado mais autonomia a esta cadeia no sentido da explicação de deformidades, assim como têm falado da existência de muitas outras cadeias musculares. Mas parece-me que não vale a pena complicar as coisas e que tal só deriva de falsa intelectualidade. Fiquemos pela parcimónia. Fiquemo-nos pela ideia de que tudo não passa de compensação na lordose e que tudo o resto é somente deformação secundária ou preciosismo muscular.
Daí a intervenção deve partir sobretudo das posturas anti-lordóticas em expiração prolongada. Posturas de alongamento cruzado, como utilizadas no Yoga, provocam mais compensações do que corrigem. E é falsa a ideia de que nos devemos centrar no alongamento anterior para corrigir cifoses. Mais importante é o trabalho expiratório, associado.
Em toda a atividade muscular centrada e profunda, como no Pilates, deve ser tido em conta um trabalho muito específico, sem compensações. À partida "fazer abdominais" deve passar somente pelo trabalho postural e respiratório. Tudo o mais tende a ser compensação, esforço de lordose.
O equilíbrio para não deixar nenhuma dessas cadeias se sobrepor vai fazer com que o paciente tenha uma postura mais correta, sem problemas a serem tratados.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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