Fisioterapia Uroginecológica e o Biofeedback




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O exame perineal realizado por meio do biofeedback demonstra ser eficaz no que se refere ao acompanhamento evolutivo das condições do assoalho pélvico. É um método bastante utilizado na prática clínica e em estudos científicos, objetivando analisar a sua funcionalidade, sendo que a sonda intravaginal, conectada a um transdutor, deve ajustar-se ao terço externo da cavidade vaginal permitindo graduar as pressões exercidas sobre o trato urogenital, fornecendo informações numéricas e visuais em relação às contrações musculares do assoalho pélvico. Pode-se ser utilizado também eletrodos de superfície que são caminhos de condução elétrica que estão em contato com a pele.

Além da fase de avaliação, os dispositivos biofeedback oferecem à paciente a chance de manipular as respostas musculares do assoalho pélvico de acordo com sinais visuais ou auditivos, realizando um treinamento mais efetivo.
Uma das suas principais características é prover informações de forma direta ao indivíduo, através dos sinais representados, despertando-o para suas capacidades fisiológicas através da retroalimentação . Seu objetivo é, portanto, transformar a atividade muscular em um evento compreensível e melhorar a coordenação e utilização correta da musculatura.
A fisioterapia uroginecológica emprega o uso do Biofeedback EMG no tratamento da incontinência urinária, hiperatividade do detrusor, dissinergia vésico-esfincteriana, enurese, incontinência urinária pós-prostatectomia e incontinência fecal. Pode ainda ser utilizado como adjuvante ao tratamento da dor pélvica crônica, ou no tratamento da disfunções sexuais como a dispareunia.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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