Como a Fisioterapia pode ajudar quem tem Gota




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Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

A Gota é uma doença caracterizada pela elevação de ácido úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais de monourato de sódio.

A causa da Gota é desconhecida, acredita-se ser por fatores hereditários. Porém, pode ser agravada por fatores como: obesidade, consumo de álcool excessivo, Consumo exagerado de alimentos ricos em proteínas como as carnes vermelhas, miúdos, frutos do mar e leguminosas (ervilhas, feijão, lentilha, etc), diabetes mellitus, dentre outros. Ainda assim, possui fatores de risco, como: insuficiência renal, desidratação e estado de acidose.

Acomete principalmente em homens com idade entre 30 e 60 anos. Em mulheres pode acontecer no período após a menopausa. Autores ainda relatam forte influência hereditária na transmissão da gota.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais, onde é feito a dosagem de ácido úrico no sangue e na urina; Hemograma, lipidograma, glicemia, provas de atividades inflamatórias; Pesquisa de cristais no liquido sinovial por meio de punção e Biopsia de tofos. Em estágios mais avançados é possível notar a presença de tofos nas articulações.

A concentração normal de ácido úrico no sangue é até 7,0 mg/100ml. Dependendo do país estudado, pode chegar a 18% a população com ácido úrico acima de 7mg%. Entretanto, somente 20% dos hiperuricêmicos terão gota. Ou seja, ter ácido úrico alto não é igual á gota.

Se a gota não for tratada adequadamente pode haver consequências como deformações nas articulações dos cotovelos, dedos, dorso das mãos, pés ou em qualquer outra articulação, como também em tendões, bursa ou cartilagem. Pode haver ainda um grave comprometimento do sistema renal havendo acumulo de cristais de cálcio e consequente pedra nos rins.

Então, para evitar que os sintomas da Gota se transformem em incapacidade funcional de movimento, a fisioterapia tem como objetivo a redução do quadro álgico e o controle do processo inflamatório (MOREIRA e CARVALHO, 2001).

Alguns autores indicam o repouso da articulação afetada por 24 a 28 horas, utilizando quando necessário órteses de posicionamento que limitem o movimento articular e aliviem a dor (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

Para analgesia escontra-se na literatura o TENS e Corrente interferencial. Já para promover analgesia e reduzir o processo inflamatório o Ultra-som é recomendado para administração de substância medicamentosa assim como a Iontoforese com corrente galvânica direta, contínua e de baixa voltagem é citada na literatura (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

Pode-e utilizar as trações manuais passivas e pompagens porque são grandes aliados do tratamento nas fases intercrítica (CHIARELLO,2005; CORRIGAN e MAITLAND,2000).

E finalmente podemos usar mobilizações ativo-assistidas. O Treino funcional (com intensidade leve) numa fase posterior a artrite gotosa aguda, deve ser realizado, como pro exemplo: treino de marcha (geralmente este paciente terá alteração na marcha) uso de prancha de equilíbrio, balancim, bolas e cama elástica parece ser adequado para o treino de equilíbrio e proprioceptividade de MII (CHIARELLO, 2005).

REFERÊNCIAS

CHIARELLO et al. Fisioterapia Reumatológica. 1 ed. São Paulo: Manole, 2005.
CORRIGAN, B. MAITLAND, G.D. Ortopedia e Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. 1 ed. São Paulo: Premier, 2000.
CRUZ,B.A. Gota. Revista Brasileira de Reumatologia. v.46, n.6. Nov./dez. 2006. p. 419-422
MOREIRA,C.I.; CARVALHO, M.P. Reumatologia: Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.


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