Considerações sobre a Fratura no Punho






A fratura do punho é a ruptura de pelo menos um osso do antebraço na parte mais perto da mão (distal).

O punho é formado pela parte terminal dos ossos do antebraço: rádio e ulna, além disso existem 8 ossos pequenos que conectam o antebraço com a mão: escafóide, lunato, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato.

Os 4 ossos proximais (mais próximo do antebraço) articulam-se com o rádio e ulna, os outros 4 formam a articulação com os ossos da mão, do primeiro ao quinto metacarpo.

Podem resultar de uma lesão de torção, uma queda, uma lesão por esmagamento ou traumatismo direto. São com frequência resultantes de acidentes sofridos no exercício da atividade profissional ou na prática desportiva.
O quadro clínico habitualmente inclui:
  • Edema
  • Hiperensibilidade
  • Deformidade
  • Incapacidade em mobilizar o dedo
  • Encurtamento do dedo
  • Desvio rotacional com sobreposição digital
  • Depressão na articulação
Quando a radiografia mostra a calcificação da fratura, você deve iniciar a fisioterapia; em particular para punho, cotovelo e a mão porque os movimentos são muito finos e precisos.
Quando as senhores idosos retiram o gesso, sentem muita dor pelo menos na primeira semana, especialmente se não tiver feito a terapia magnética pelo menos 1 hora por dia.
Os músculos do antebraço e da mão tornam-se fracos, portanto devemos fortalecer com exercícios isométricos (contração na ausência de movimento) e em seguida levantar pesos ou objetos.
A recuperação do movimento é conseguida por meio de exercícios que envolvem os dedos da mão, pulso e antebraço, em particular devemos insistir em:
  • A pinça entre o polegar e outros dedos (oposição do polegar)
  • Pronação do antebraço (despejar água da garrafa)
  • Supinação do cotovelo (girando a maçaneta da porta).



Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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