Importância da Fisioterapia nas Mãos






A mão é a parte mais versátil do corpo humano, permite agarrar e manipular os objetos. Esta capacidade é principalmente devida ao fato de o polegar e os restantes dedos se moverem independentemente e poderem formar entre si uma verdadeira pinça. É constituída por 27 ossos.

A mão está envolvida praticamente em todas as nossas atividades de vida diária, apresenta uma variedade de funções, e para o seu perfeito funcionamento é necessário que todas as estruturas estejam em completa harmonia.

O punho é a articulação distal do membro superior, formado por 8 ossos e permite que a mão apresente-se em uma posição ótima para preensão.

Responsável pela maior parte dos movimentos que envolvem a coordenação motora fina (pintar, desenhar, passar uma linha na agulha, digitar etc.) as mãos e punhos vem sofrendo com os novos hábitos da vida moderna.

A falta de estímulos pode tornar a musculatura da mão fraca e, ao ser recrutada, se mostra ineficiente para o trabalho, gerando dores e compensações. Essa fraqueza, como por exemplo, pode gerar desconfortos ao realizar exercícios de quadrupedia durante a aula de Pilates.

Por outro lado, o excesso de estímulo repetitivo (como durante a digitação ou o uso do celular por muitas horas) pode ocasionar LER (lesão por esforço repetitivo), ou seja, inflamações e irritações nos tendões, músculos e articulações da mão e punho.

Dor na região de punho e mão pode acontecer em qualquer pessoa, mas ocorre principalmente em pessoas que fazem esforços repetitivos, tais como trabalhadores manuais, esportistas e digitadores, resultando nas chamadas Lesões por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). LER/DORT é uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, síndrome do túnel do carpo, síndrome de De Quervain, dedo em gatilho, mialgias -, que afeta músculos, nervos e tendões, e sobrecarrega o sistema musculoesquelético.

A fisioterapia nas lesões de punho e mão é de suma importância, pois possibilita ao paciente um retorno rápido às suas atividades, engloba desde o controle da dor, exercícios terapêuticos, reeducação sensorial e treinos funcionais, visando restabelecer a mobilidade funcional ativa. Durante a terapia da mão deve sempre buscar o potencial máximo para promover maior interação ao realizar suas atividades deixando-o mais independente.

Quanto maior a mobilidade, melhor a capacidade de direcionar as forças que recebe. E quanto maior a força, menos sobrecarga nas articulações e mais liberdade para os tendões, principalmente em exercícios de apoio sobre as mãos.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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