Principais problemas tratados pela Fisioterapia Ocular





A fisioterapia ocular visa prevenir, tratar e reabilitar os distúrbios da visão sensorial e motora através de treino e exercícios nos músculos extraoculares, a fim de corrigir distúrbios no olho e a recuperação da funcionalidade visual e o posicionamento dos eixos oculares que provocam desconforto nas atividades de vida diária tanto na visão de perto quanto para longe, causando sintomas como: cefaléias (dores de cabeça), desconforto nas leituras, dupla imagem, tensões cervicais, torcicolos, desequilíbrio postural, bem como, baixa visual em crianças até o final da 1ª infância.

A fisioterapia ocular tem o objetivo de reeducar os movimentos dos olhos, que são realizados por seis pares de músculos extrínsecos e que recebe estímulo neurológico de três pares de nervos cranianos.

O estrabismo pode ser de causa genética, congênita ou adquirida por fatores como: infecções gestacionais, infantis ou na fase adulta, traumas, doenças neurológicas e vasculares.

As indicações mais frequentes para fisioterapia ocular, além do estrabismo, podemos destacar: as ambliopias, visão subnormal, insuficiência de convergência, crianças na primeira infância que apresentem desalinhamento dos eixos oculares, paralisias transitórias oculomotoras, pacientes que tenham queixas relacionadas com a leitura, uso de computadores e vídeo games com ou sem refração, pré e pós operatório de estrabismo, pacientes neurológicos como: paralisia encefálica, traumatismo crânio encefálico, AVE, tumores, aneurismas. Pode ser aplicada também como forma de prevenção no fortalecimento dos músculos oculares.

Qualquer disfunção visual sensorial ou motora poderá acarretar um distúrbio oculomotor, podendo o indivíduo apresentar patologias com características e sintomas de:

Insuficiências de Convergência – IC
Visão borrada, Cansaço visual e dificuldade nas leituras.
Sonolência nas leituras, bem como troca de linhas;
Cefaléia na região frontal e/ou temporal;
Irritação e hiperemia na conjutiva;
Dores periorbitárias, nos olhos e peso nas pálpebras;
Distúrbios posturais
Estrabismos transitórios
Paresias e paralisias oculomotoras;
Dupla imagem e limitações em alguns movimentos dos olhos;
Desequilíbrio postural e torcicolo (tipo PVC: posição viciosa de cabeça);
Estrabismo congênitos: desalinhamento dos eixos oculares.
Desvios em Adução – Esotropias
Desvios em Abdução – Exotropias
Desvios verticais – hiper e hipotropias




Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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