Técnicas e princípios da Osteopatia







Fisioterapeutas interessados em ampliar seu conhecimento clínico e aumentar significativamente as possibilidades de tratamento aos seus pacientes vem buscando esta especialidade. Para uma boa Formação em Osteopatia é fundamental que a rotina de estudos seja amparada por professores qualificados e, além disso, realizar treinamentos práticos e projetos de pesquisas.

Durante as consultas, procura sempre desvendar a razão do sintoma para poder curar o doente. Para isso, e utilizando as mãos como instrumento, recorre a variadas técnicas. Estas são as mais comuns:

- Técnicas estruturais, que visam reajustar uma articulação, mesmo se o seu deslocamento é mínimo e invisível nas radiografias

- Técnicas musculares, que visam o tratamento dos músculos e tendões

- Técnicas cranianas, que são as mais subtis e que permitem tratar a totalidade do corpo partindo do crânio

- Técnicas viscerais que tratam dos órgãos e das relações entre eles

- Técnicas linfáticas e imunitárias, que visam o sistema linfático e o sistema imunitário

- Técnicas fasciais que trabalham sobre os tecidos fasciais do corpo humano

A terapêutica da biomecânica para a osteopatia é de extrema importância pois o corpo com a biomecânica equilibrada significa uma máquina funcionando adequadamente, com o uso de menos esforço muscular, e consequentemente com uma saúde melhor e com o uso de força adequada nas atividades de vida diária. Dessa forma a musculatura funciona de forma eficiente e são proporcionadas posições ideais aos órgãos abdominais e torácicos, trazendo o equilíbrio para o organismo.

A filosofia da osteopatia assenta em quatro princípios, descritos no livro de Still:

1 – O corpo como uma unidade

O corpo humano é uma unidade, um organismo integrado onde nenhuma parte funciona de forma independente. Anormalidades numa estrutura do corpo influencia de forma negativa outras partes do organismo e eventualmente o corpo todo.

A doença que afeta as vísceras afeta também o sistema musculoesquelético e vice-versa. Já que o sistema musculoesquelético compõe 60% da massa do corpo, Still atribuiu uma grande importância a este sistema.

2 -A estrutura determina a função

A estrutura e a função estão interligadas sendo que, perante a doença, o sistema musculoesquelético pode refletir alterações na sua estrutura e a atuação sobre estas alterações poderá ajudar a corrigir os problemas noutras partes do corpo. Este é um dos pilares centrais da osteopatia. A manipulação do sistema musculoesquelético para atingir a cura de doenças.

3. A Auto-cura

Still afirmava que o corpo tem em si mesmo tudo o que é necessário para evitar as doenças e curar-se a si próprio. Porém é necessário que sejam removidas barreiras ou obstruções para que o corpo consiga executar esta ação. É esse o papel do osteopata…Ajudar o corpo a utilizar estes mecanismos de auto-cura.

4. A regra da artéria é absoluta

Segundo Still, sendo a artéria a estrutura de envio de nutrientes para as células, a função arterial é primordial. Se as artérias não funcionarem corretamente, o sistema venoso será mais lento, o que acumulará toxinas, gerando doenças.

Conforme a Resolução 398, de 03 de agosto de 2011, o Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, disciplinou a atividade do fisioterapeuta no exercício da especialidade profissional em Osteopatia.

Portanto, no Brasil, a Osteopatia é reconhecida como uma especialidade da Fisioterapia e só pode ser exercida por profissionais devidamente capacitados. Sendo que o curso de formação em Osteopatia dura 5 anos.

Para finalizar, é importante salientar que a Osteopatia é um método de tratamento que usa a Terapia Manual como ferramenta. Se você quiser conhecer e saber mais sobre outros métodos, inclusive com cursos de outras Terapias Manuaisclique aqui!



Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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