O “deep running” na Fisioterapia Desportiva





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O "deep running", nada mais é do que a corrida na água. Porém, o que muitos não sabem é que essa prática esportiva pode ser usada como meio de recuperação para atletas.

Na década de 80, nos Estados Unidos, a modalidade ganhou fama depois que a maratonista americana Joan Benoit manteve seu condicionamento físico praticando o esporte, logo após uma cirurgia no joelho poucos meses antes das Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Com impacto reduzido sobre as articulações e com ganhos expressivos em seu condicionamento, Benoit ganhou a primeira medalha olímpica feminina em maratonas e o Deep Water Running passou a ser reconhecido no meio científico e esportivo da época como uma modalidade de exercício eficaz na manutenção do treinamento de atletas com lesões articulares, ósseas e musculares.
Objetivos
  • Melhorar a aptidão cardiorrespiratória
  • Fortalecer a musculatura dos membros inferiores e superiores
  • Auxiliar na prevenção e tratamento de lesões, sejam articulares ou musculares
  • Complementar a reabilitação física
Peculiaridades da corrida na piscina:
:: É realizado em um ambiente diferente com temperatura estável;
:: Requer uma grande aplicação de força de forma constante pelo atleta;
:: Permite frequência de passadas lenta ou rápida, como também amplitude de passadas, curta ou longa, de acordo com o trabalho realizado;
:: O atleta não tem fase de recuperação na passada da corrida;
:: Devemos realizar sempre intervalos de recuperação curtos entre as repetições e séries;
:: Erros técnicos podem ser mais visualizados e consequentemente mais fáceis de serem corrigidos.

É mais uma forma de treinamento para o atleta que pode ser utilizado na fase de recuperação de lesão, pois elimina o impacto nas articulações, músculos e tendões. É um efetivo treinamento durante a fase de reabilitação do atleta.

Também beneficia a recuperação do atleta, pois ajuda a retirar o ácido lático após um trabalho forte na pista ou na rua. Muitas vezes é uma combinação de recuperação ativa e massagem, dependendo da forma que for utilizado.

Deve ser incorporado ao treinamento regular do atleta, pois é uma forma de trabalho de baixo estresse e uma forma adicional de desenvolvimento de capacidade e potencia aeróbicaÉ


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