Os três passos da Drenagem Linfática




A circulação linfática tem caminhos muito específicos. Por isso, as manobras produzidas na drenagem linfática devem seguir um mesmo sentido, sempre, salvo em alguns casos de pós-operatórios de cirurgia plástica. Os canais linfáticos são muito frágeis e as pressões mais fortes fazem que o vaso se feche e não conduza a linfa. Além disso, o fluxo do líquido é muito lento, por isso, quando realiza a drenagem linfática, o profissional tenta ritmar os seus movimentos na mesma velocidade que a linfa flui.

Toda e qualquer manobra que não cumpra esses requisitos não atua na circulação linfática. Isso quer dizer que a drenagem é uma técnica extremamente suave, lenta, até monótona, que causa sono e leva ao relaxamento. Ela jamais deve provocar dor ou hematomas. Sendo assim, uma boa drenagem linfática deve obrigatoriamente obedecer alguns princípios importantes quanto ao ritmo, sentido das manobras, da pressão e da harmonia dos movimentos, como enumera Angela Lange.

Os três passos da drenagem linfática

1. Pressão
Movimento que desencadeia uma ação forte sobre a pele pode prejudicar, em vez de melhorar. A manobra radical fecha o canal linfático impedindo a condução da linfa, podendo também causar a destruição do capilar linfático, pois ele é muito frágil.

2. Fluxo
O sistema linfático segue caminhos específicos e a drenagem deve obedecer a esse sentido. Por exemplo: as manobras do abdome superior (acima do umbigo) devem se direcionar para a região axilar e as manobras sobre o abdome inferior (abaixo do umbigo), para a região inguinal


3. Movimento
O fluxo da linfa dentro do canal é muito lento, e massagens vigorosas, com movimentos rápidos, vão contra a fisiologia do sistema orgânico. Além disso, a mão do terapeuta deve fazer uma leve tração (uma pressão branda) da pele no sentido do fluxo, e não deslizar sobre ela

Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


Tecnologia do Blogger.