Fisioterapeutas trabalhando em fábricas
Uma fábrica pode parecer um local dos mais improváveis para se encontrar um fisioterapeuta trabalhando. Certo? Errado. Promissor, esse nicho de mercado tem sido cada vez mais explorado por profissionais da área interessados em atuar com ergonomia.
Há seis anos na planta da Ford instalada em São Bernardo do Campo (região metropolitana de São Paulo), a fisioterapeuta Juliana Torresan, 28, é responsável por elaborar as campanhas preventivas de lesões com ginástica laboral.
É feito um mapeamento de todos os postos de trabalho da fábrica e um comitê, que inclui profissionais de outras áreas, como engenheiros, estuda a altura correta e a posição que o operário deve adotar ao executar o trabalho, além do tempo máximo a que ele deve ficar exposto àquela tarefa.
"Há uma adaptação do trabalho ao homem e não o contrário", afirma. "Todo funcionário é orientado sobre como deve trabalhar e observamos se mantém a postura correta."
Ambulatório
Outros quatro profissionais se revezam em dois turnos no ambulatório para atender a cerca de 40 a 50 operários por dia e fazer a fisioterapia curativa. "As queixas mais comuns não estão associadas a lesões ocupacionais, por esforço repetitivo, mas a lesões por esporte ocasionadas fora da empresa", explica Juliana.
A profissional conta que ingressou nesse ramo de atividade por um conjunto de fatores: a aptidão e a "sorte". "No último ano da faculdade, tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa prestando assessoria voltada ao ambiente laboral. Depois de formada, ingressei na Ford." Agora, não pensa em atuar em outra área. "Dou aula em um curso de especialização sobre ferramentas ergonômicas e a carreira aqui na empresa me faz ainda melhor na área da docência." (FC)
Há seis anos na planta da Ford instalada em São Bernardo do Campo (região metropolitana de São Paulo), a fisioterapeuta Juliana Torresan, 28, é responsável por elaborar as campanhas preventivas de lesões com ginástica laboral.
É feito um mapeamento de todos os postos de trabalho da fábrica e um comitê, que inclui profissionais de outras áreas, como engenheiros, estuda a altura correta e a posição que o operário deve adotar ao executar o trabalho, além do tempo máximo a que ele deve ficar exposto àquela tarefa.
"Há uma adaptação do trabalho ao homem e não o contrário", afirma. "Todo funcionário é orientado sobre como deve trabalhar e observamos se mantém a postura correta."
Ambulatório
Outros quatro profissionais se revezam em dois turnos no ambulatório para atender a cerca de 40 a 50 operários por dia e fazer a fisioterapia curativa. "As queixas mais comuns não estão associadas a lesões ocupacionais, por esforço repetitivo, mas a lesões por esporte ocasionadas fora da empresa", explica Juliana.
A profissional conta que ingressou nesse ramo de atividade por um conjunto de fatores: a aptidão e a "sorte". "No último ano da faculdade, tive a oportunidade de trabalhar em uma empresa prestando assessoria voltada ao ambiente laboral. Depois de formada, ingressei na Ford." Agora, não pensa em atuar em outra área. "Dou aula em um curso de especialização sobre ferramentas ergonômicas e a carreira aqui na empresa me faz ainda melhor na área da docência." (FC)