Fisioterapia na escoliose congênita




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A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada "giba".

A maioria das curvaturas congênitas aparece e é visível ao nascimento. Entretanto, algumas anormalidades congênitas leves podem não aparecer durante o crescimento. Em geral, o uso de colete nestas curvaturas é ineficiente e, se houver progresso da curva, será necessária à cirurgia.

Se a curva for leve (menor que 20 graus), será adequada uma consulta clínica anual para radiografia e fotografias clínicas.

Quando a curva for de etiologia apropriada e não grave o suficiente para a cirurgia, o tratamento com colete será o de escolha. O uso do colete também pode ser indicado para segurar a coluna de uma criança até que esta atinja a idade adequada para cirurgia. O tratamento é feito com colete de Milwaukee, combinado com exercícios específicos. Em muitos casos, o colete deve ser usado por um período de 23 horas por dia, sendo retirado apenas para o banho.

As principais indicações para a cirurgia são as seguintes: compressão medular, progressão da curva, dor intensa, dificuldade respiratória e estética.

O principal procedimento cirúrgico é a fusão espinhal com ou sem instrumentação com haste de Harrington.

Primeiramente devemos retirar a dor do paciente com recursos antálgicos como: crioterapia, criomassagem, tens, calor superficial (infravermelho) ultra-som etc.

Após a retirada da dor do paciente, poderemos começar com os exercícios. Se houver rigidez articular devemos realizar exercícios ativos assistidos ou ativos livres da coluna e dos membros superiores e inferiores. Os exercícios devem ser direcionados para o sentido contrário ao da curvatura. É muito importante realizar fortalecimento muscular do tronco e dos membros. Todos os exercícios podem ser realizados com ou sem o colete. Sem esquecer devemos também reeducar a postura e a marcha.


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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