Indicações da Crochetagem Miofascial





Não  é de hoje que a gente fala dos benefícios das técnicas de Terapia Manual no tratamento de diversos problemas de saúde.
São diversas técnicas que focam, na maioria das vezes, na eliminação de pontos de tensão e aderências. Entre elas, a Crochetagem, utilizada de forma complementar nos tratamentos com a utilização de uma ferramenta chamada gancho (em francês Crochet) como elemento de transição entre a mão do terapeuta e as estruturas a serem tratadas.
A técnica surgiu em 1940, na Inglaterra, quando o fisioterapeuta Kurt Ekman confeccionou a primeira ferramenta, com o objetivo de alcançar com mais precisão planos profundos e estruturas específicas no tratamento de pacientes, por causa das limitações anatômicas percebidas por ele com o uso apenas das mãos. Foram testados para a confecção dos ganchos vários materiais, como madeira, cobre e osso para, finalmente, o aço inoxidável ser escolhido como padrão para os ganchos de Ekman.
É um método utilizado no tratamento das algias (dores) do aparelho locomotor, através da busca da remoção das aderências e dos corpúsculos irritativos interaponeuroticas ou mioaponeuróticas, com o uso de ganchos colocados e mobilizados sobre a pele.

   O sucesso dessa técnica é devido a 3 propriedades principais:
  1.  A utilização do gancho permite uma grande precisão durante o tratamento em profundidade do tecido conjuntivo;
  2. O procedimento é indolor;
  3. Graças as diferentes curvaturas dos ganchos, a terapia pode ser adaptada da melhor maneira as estruturas a tratar.
    Pricipais indicações:
  • As aderências consecutivas a um traumatismo levando a um derrame tecidual (trauma com edema);
  • As aderências consecutivas a uma fibrose cicatricial cirúrgica (cicatrizes);
  • As algias inflamatórias, ou não inflamatórias, do aparelho locomotor: epicondilites, tendinites, periartrites, pubalgia, lombalgia, torcicolo, entre outras dores;
  • As neuralgias consecutivas a uma irritação mecânica dos nervos periféricos, neuralgia do nervo de Arnold, nevralgia cérvico-braquial, nevralgias intercostais, ciatalgia, entre outras;
  • As síndromes tróficas dos membros: algoneurodistrofia, canal do carpo;
  • Todas as lesões esportivas ou traumato-ortopédicas.

   Contra indicações:
  • Maus estados cutâneos: pele hiprotŕofica, ulcerações, dermatoses (eczema, psoríase);
  • Maus estados circulatórios: fragilidade capilar sanguínea, reações hiperhistamínicas, varizes venosas, adenomas;
  • Pacientes que fazem uso de anticoagulantes.
Você é profissional?

Se você é profissional, essa técnica pode ser empregada em muitos casos, desde a Fisioterapia Respiratória até Dermatológica e Traumatológica.  Eeu vou te dar uma dica para saber mais sobre Crochetagem Miofascial. Clique aqui e saiba mais!  Aperfeiçoamento em técnicas que dão resultado é um upgrade na sua carreira!


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


Tecnologia do Blogger.