Avaliação e Fisioterapia na Artrite






A artrite é uma das maiores causas de limitação da atividade física e, a inatividade pode piorar a doença, criando um círculo vicioso, que vai complicando cada vez mais o quadro, dificultando a melhora. Muitas das pessoas que têm artrite estão "fora de forma", são mais "fracas", com menos flexibilidade, sentindo mais dor que o necessário, devido principalmente às "complicações" da inatividade. Dor, rigidez, fadiga e o medo de piorar, podem fazer com que o paciente reaja contra o exercício. No entanto, para o reumático, um programa de exercício apropriado é extremamente importante e saudável.

O objetivo principal da pinta em tratar a artrite envolve melhorar a mobilidade e restabelecer o funcionamento de junções afetadas. Os fisioterapeutas são os profissionais licenciados que reforçam junções afetadas empregando várias terapias.

No início do tratamento e em períodos pré estabelecimentos, os fisioterapeutas executam a avaliação  fisioterapêutica. A avaliação envolve principal a avaliação dos sintomas, as atividades do dia-a-dia, a escala do movimento comum, o teste de força do músculo, a postura, e a função respiratória.

Na anamnese, uma conversa com a criança e com os pais é necessária para colher informações sobre a rotina da família bem como seus incômodos e frustrações. A avaliação física é necessária para identificar as articulações afetadas pela patologia e o grau de acometimento.

Na inspeção se deve observar a presença de edemas, vermelhidões, deformidades e desalinhamentos. Na palpação, o fisioterapeuta observará alterações de temperatura, nódulos reumatoides, rigidez articular e presença de dor a palpação.

A avaliação da amplitude de movimento realizada por meio da goniometria é necessária, tanto de forma passiva quanto ativa, a fim de verificar o quanto de movimento o paciente consegue realizar na ausência de dor e a influência na rigidez na mobilidade articular.

Para o teste de força muscular é necessário cuidado e atenção, sempre respeitando os limites do paciente e sua dor. Por isso o teste de amplitude de movimento é realizado primeiro e de acordo com o seu resultado se sabe como prosseguir no teste de força muscular.

Avaliações funcionais são essenciais para esses pacientes. É necessário verificar o quanto a dor e a limitação de movimento influenciam na marcha, na postura estática e dinâmica, no equilíbrio e na funcionalidade geral da criança. Em função da doença também afetar o sistema respiratório este também deve ser avaliado, observando o padrão e a capacidade respiratória do indivíduo.

Na fase aguda da doença, exercícios passivos são indicados para diminuir a dor, ganhar amplitude de movimento, prevenir contraturas musculares, aumentar a flexibilidade muscular e ativar o sistema circulatório. Com o avançar do tratamento, melhora da dor e do quadro clínico pode-se evoluir para exercícios assistidos, ativos-assistidos e então exercícios ativos, sempre respeitado os limites do paciente.

Eles possuem como objetivo melhorar a força e a potência muscular, desenvolver a flexibilidade do músculo, aumentar a amplitude de movimento e estimular a formação óssea. Os exercícios isométricos também são amplamente utilizados no tratamento desses pacientes, pois a ativação muscular é realizada em uma posição fixa, não ocorrendo alteração no comprimento do músculo, evitando assim a aplicação de tensão nas articulações.

Pessoas com artrite podem participar seguramente de programas de exercício regulares, procurando alcançar uma melhor condição aeróbica, aumento da força muscular, da resistência e flexibilidade, facilitando tarefas do dia a dia, como caminhar, se abaixar, cuidar dos afazeres domésticos. Há três tipos principais de exercícios, cada com um papel na melhora da saúde, aptidão e, reduzindo a incapacidade e a dor relacionada à patologia.

Alongamentos: são exercícios suaves, que praticados diariamente, promovem uma melhora da qualidade muscular, aumento da flexibilidade e, se feito corretamente, reduzem as lesões provocadas pelo esforço do dia a dia. São a base de qualquer programa de reabilitação.

Condicionamento Muscular (força e resistência): estes são mais vigorosos que o anterior e, normalmente executado em dias alternados. Eles são indicados para um aumento da quantidade e qualidade do músculo, trabalhando com cargas e resistências crescentes. Exige controle estrito de um técnico especializado, como um professor de educação física, além do médico, é claro.

Um programa de exercício para uma pessoa com artrite inclui alongamento, fortalecimento muscular e atividades aeróbicas. O conteúdo e a progressão deste programa, depende de necessidades individuais e das incapacidades existentes.



Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


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