Fisioterapia ajuda a mulher a ter orgarsmo





A inexperiência costuma ser uma das principais razões para as mulheres desenvolverem a anorgasmia, problema conhecido como a ausência de orgasmo ou a incapacidade de obtê-lo. Os dados mais recentes sobre o problema são de 2003 e pertencem ao "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", coordenado pela sexóloga Carmita Abdo. Uma das conclusões da pesquisa foi que 26,2% das mulheres sofrem de anorgasmia. "A anorgasmia é quando a mulher não consegue atingir o pico do prazer, o orgasmo, nem acompanhada, nem sozinha. O problema é mais comum nas mulheres que têm pouca experiência sexual e naquelas com mais de 60 anos", explica a fisioterapeuta especializada em Uroginecologia, Débora Pádua, autora do livro "Prazer em conhecer – Você acha que sabe tudo sobre sexo?", recém-lançado pela Editora Alaúde.

Entre os motivos para a anorgasmia estão vivências sexuais negativas, um parceiro com ejaculação precoce, medo de se entregar, uma educação repressora. O tratamento pode associar exercícios e eletroestimulação vaginal. A inexperiência costuma ser uma das principais razões para as mulheres desenvolverem a anorgasmia, problema conhecido como a ausência de orgasmo ou a incapacidade de obtê-lo. Os dados mais recentes são de 2003 e pertencem ao 'Estudo da Vida Sexual do Brasileiro', coordenado pela sexóloga Carmita Abdo. Uma das conclusões da pesquisa foi a de que 26,2% das mulheres sofrem de anorgasmia. 'A anorgasmia é quando a mulher não consegue atingir o pico do prazer, o orgasmo, nem acompanhada, nem sozinha. O problema é mais comum nas mulheres que têm pouca experiência sexual, mas pode acontecer naquelas com mais de 60 anos que têm baixa hormonal e apresentam uma estrutura física da vagina modificada', explica a fisioterapeuta especializada em Uroginecologia, Débora Pádua, autora do livro 'Prazer em conhecer – Você acha que sabe tudo sobre sexo?', recém-lançado pela Editora Alaúde.

As causas podem ser tanto físicas quanto psicológicas. A disfunção hormonal, a depressão, remédios para emagrecer ou qualquer outra doença que deprima ou enfraqueça o organismo, entre outras situações, estão relacionadas. Já as causas psicológicas podem envolver vivências sexuais negativas, problemas conjugais, qualidade do relacionamento, um parceiro com ejaculação precoce, medo de se entregar, uma educação repressora ou um sentimento de culpa ou pecado na própria relação sexual. 'A mulher, para ter um orgasmo, precisa estar se sentindo bem e segura com o parceiro senão acaba não conseguindo se entregar na relação. Mas, às vezes, a mulher pode ter um problema anatômico. Por isso, a ideia inicial é procurar um médico para fazer exames hormonais e saber se está tudo bem fisicamente. Se estiver tudo normal, a orientação é buscar o auxílio de um sexólogo ou psicólogo para tratar as causas emocionais', ressalta Débora. O tratamento pode estar associado a exercícios e fisioterapia (eletroestimulação vaginal). 'Nós damos estímulos locais com um aparelho específico para que a mulher com anorgasmia fique um pouco mais sensível.

E essa mulher, claro, pode também investir numa terapia de casal e terapia sexual que ajudam sempre', comenta a fisioterapeuta, que destaca que disfunções sexuais como a anorgasmia acabam atingindo relacionamentos mais longos. Uma vez que a mulher vive repetidamente a frustração de não conseguir atingir o orgasmo, ela vai perdendo o interesse sexual até desenvolver a falta de desejo ou criar uma aversão à relação sexual. Para Débora, responsável pelo setor de Uroginecologia da Clínica Dr. José Bento de Souza, muitas mulheres acham que têm anorgasmia, mas, se tocando, elas conseguem ter orgasmo. 'É comum que elas achem que têm anorgasmia e, na verdade, não sofrem do problema. Às vezes, essas mulheres podem ter uma diminuição do desejo junto com o parceiro ou outras disfunções sexuais. Mulheres que têm orgasmo por meio da manipulação do clitóris ou da masturbação não têm anorgasmia', esclarece. Geralmente, a mulher que tem anorgasmia se sente "fora do normal", o que piora se ela tem um parceiro que exige dela um orgasmo em toda relação sexual. 'Isso eu falo para as minhas pacientes: uma relação sexual não é obrigada a ter orgasmo. A mulher consegue ter prazer durante uma relação sexual mesmo não tendo um. Ela precisa, sim, é sentir prazer durante toda a experiência sexual que tiver", comenta Débora.

(Fonte:MSN).


Dicas do mês para estudantes e profissionais de Fisioterapia


Tecnologia do Blogger.